sábado, 25 de maio de 2013

Vinte e poucos

Ontem fui visitar os meus avós ao cemitério. Ok, isto não foi bem dito, eles estavam no cemitério, mas estão vivos. Hmmm. Estavam a enfeitar as campas da família. A B. foi comigo. Primeiro, ela não tem noção do que aquilo é, depois se não fosse lá com ela, os meus avós mal a iam ver. Era dia de enfeitar, era dia de enfeitar. O cemitério é muito grande, com ruas largas, e por isso andávamos por lá, até que uma mulher de idade meteu conversa.
- É sua a menina?
- Sim, é minha filha.
- Ai que linda... miudinha, mas mesmo mimosinha.
- Obrigada.
- Mas não vai ter mais, pois não menina? Já chega.
- Pois... não sei.
- Mas a menina ainda é nova, tem vinte e poucos, não é?
- Ahaha! Não. Trinta e tal.
- (com cara de horrorizada) Não lhe dava essa idade, parece tão novinha. 
- Pois.
- Olhe, então já é tarde para ter outro. Deixe-se estar.
(Oh God...)

The pressure is on.

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