terça-feira, 29 de novembro de 2011

Seis



Seis meses. Meio ano. Quase duzentos dias. Do mais puro, incondicional, terno e verdadeiro Amor.
Parabéns, minha pequenina.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Vou gritar

RAISPARTA-ISTOOOOOOOOOOOO!!!

(Pronto, já me sinto melhor)

domingo, 27 de novembro de 2011

Eu e as bandas sonoras #1

Uma das músicas mais fabulosas de toda a saga Harry Potter. Arrepio-me toda. E gosto.

sábado, 26 de novembro de 2011

Like


Isto até que corre bem. Ontem o dia foi mesmo muito produtivo. Das onze da manhã à meia-noite, quase em modo non-stop. No fim organizei o trabalho para hoje e fui para o sofá com o Daniel. Estávamos com vontade de ver um filme, mas naqueles canais todos não encontramos nada que quiséssemos ver. Típico. Depois estivemos a jogar Angry Birds (love it!!!), até cair para o lado de sono. Quando me fui arranjar para dormir, estava com uma cara de meter medo ao susto. Olheiras até ao queixo, cabelo todo despenteado, enfim.
Mas hoje é um novo dia. Dormi até às onze e tal. Não consegui evitar. Depois foi lavar e vestir a pequenina, dar-lhe de comer, e depois tratar de moi même e almoçar, e dar um salto aqui, onde só queria ficar a tarde toda. A sério: o mar parece um lago, não está muito frio e há imensa gente a passear. 
De maneiras que é isto. Agora, e enquanto a menina dorme, vou atracar-me aos desenhos. Estou a ver o fim disto. E estou a gostar. Se isto tivesse um botão "Like", carregava lá. Muitas, para lá de mil vezes.

Ready, set, go!

Eu: Presente!
Posto de trabalho: arrumado.
Impressora: funcional.
Óculos: check.
Água e bolachinhas de água e sal: check.
Playlist seleccionada: check.
Desenhos: abertos.
Ambiente aquecido: check.
Vontade: zero.

P.S. O D. e a B. ainda dormem. Estou roída de inveja.

Bon weekend!


Preparados para um fim-de-semana de sol (ou chuva, vá-se lá saber), de passeios à beira-mar, beira-rio, shopping, cidade, campo, brunch's e bolos fofinhos e mantinhas e filmes no sofá e abracinhos aos mais-que-tudo, e chás a fumegar,  e tudo e tudo?
Então, aproveitem. Que eu vou ficar enfiada em casa (olh'a novidade!), a (ah!, o espanto!) trabalhar. 
Fuck.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Do it again

Esta faixa é uma das que está em repeat, hoje, no meu iTunes. Love it.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Não há bem que sempre dure...

... nem mal que nunca acabe. 
Costumo vir trabalhar para um bar da praia, perto de minha casa.Há alguns bares onde temos internet grátis, temos tomadas para os portáteis, temos uma vista de cortar a respiração.
E digo "vir", porque estou cá. Aproveitei que a minha mãe levou a bebé para passear.
Já desde os tempos da faculdade que venho para estes lados estudar, ler, e agora, fazer os meus trabalhos. Sempre me concentrei mais fora de casa, sobretudo se for num sítio onde houver mais gente a trabalhar. 
Outro dos meus locais de eleição é o bar da Fnac no Gaiashopping, mas tem apenas uma tomada, e não há internet. É ver toda a gente com triplas, a tentar rentabilizar a tomada. Mas tem umas meias de leite de morrer e música deliciosa. Algumas bibliotecas também são boa opção, sobretudo se o trabalho envolver pesquisa.
Voltando aqui ao beach office, como tão carinhosamente lhe chamo, é para dizer que hoje estou bastante desiludida. Talvez para travar a invasão de "trabalhadores", limitaram o número de mesas disponíveis para nos sentarmos. As outras estão já postas para o almoço. Há menos tomadas. E está um calor que não se pode.
Mas precisava de sair de casa. Então cá estou. De mangas arregaçadas, e a ficar já com o nariz congestionado, tal é o calor. Mas o dia está lindo, as ondas estão monumentais, há aqui todo um movimento de barcos a passar, pessoas a correr, andar de biclicleta, ou a caminhar e apetece-me fazer parte disto. Até desidratar, vá.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Agora que respirei fundo

A pequenina dorme, trabalha-se à velocidade da luz. Ouve-se isto em repeat. E o dia está quase, quase no fim. Não para mim. Mas não faz mal.

Bitchy

A noite foi atribulada. A B. já está a entrar nos eixos (sim, à segunda noite!), na hora de dormir, mas de resto foi para esquecer. Às 4 acordou para mamar e com a fralda toda suja. Era ver-me só com um dos olhos abertos a tentar controlar a situação. Passadas duas horas, perdeu a chucha e ficou aflita. Depois novamente. E mais uma vez, até que a meti na cama connosco e mesmo assim demorou para voltar a adormecer.
Chegou a hora de levantar, e fui adiando o momento até à última das últimas. Quando me preparava para o banho, quase em bicos de pés, ouço o meu homem a ralhar comigo, que eu estava a fazer um escarcéu, bla bla bla, yadda yadda yadda, com uma agressividade tal, que eu até me esqueci do que queria tirar da gaveta. Epá, fiquei piursa. Depois de ter ficado a trabalhar às tantas da noite, de ter interrompido o sono constantemente, sempre a ter que tirar o rabo da cama, e ter que me arranjar a correr para apanhar o comboio, ainda tenho que ouvir umas grunhices sem sentido nenhum, que além de injustas, eram desproporcionais para a situação. Depois vai dizer-me que era o sono, e que não sabe o que diz e que estava a dormir e mais bla bla bla, mas as palavras "parva" e outras que tais, ainda me estão a flutuar na cabecinha. Só me apetecia mandar-lhe com um sapato à cabeça. Não o fiz porque a) Não quero a minha filha a assistir a estas coisas, b) Não sou assim tão ruim. Mas uma coisa é certa. Detesto começar o dia desta maneira e isto acontece vezes demais para o meu gosto, e muitas vezes em dias em que o melhor é deixar-me quietinha. Portanto, fica aqui o aviso. Para a próxima, o objecto mais à mão vai voar em direcção a uma certa cabeça. E daqui para a frente, farei o barulho que fizer. Já que vai vociferar, vai ter razões para isso. E se não abrir a persiana até cima, será uma sorte. Que quando eu quero, sou uma bitch. E se for uma bitch com 4 horas de sono, caraças... run for your life. Fico fera. Fico bera. Fico do pior!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Rotina é fixe

Ontem correu bem, melhor do que eu esperava, com a little princess B.
Jantei por volta das oito. Mas o pai só chegou às nove. Às vezes estas coisas também baralham um bocadinho o esquema, para que possamos estar os dois com ela. Mas é a vida, nada a fazer.
Preparei o banho dela, foi uma diversão de salpicos, sapinhos à mistura, muita ginástica de pernas. Pijaminha vestido, e uma história contada pelo pai, e muito bem contada, com vozes diferentes, narração impecável. E ela adorou, caladinha, a sorrir, e de olho muito muito aberto.
Por fim mamou e deitei-a. Ia ser a prova de fogo. Ficou 5 minutos. Depois foi ameaçando, choramingando. Depois chorou mesmo, e eu subi. Mal me viu, abriu os braços para lhe pegar. Não o fiz, para ver se ela se acalmava sozinha. Cantei um bocadinho, mas ela lá queria saber de João Pestana, desata-me aos berros desesperados, e eu sem saber o que fazer. Se pego, estou a ceder, se não pego ela fica enervadíssima e aí é que já não dorme. Resolvi pegar-lhe, só me apetecia enchê-la de beijinhos e apertá-la contra mim. Ela acalmou imediatamente, embrulhei-a muito bem numa mantinha, apaguei todas as luzes. Nem cinco minutos passaram até ela estar quase a dormir. E nova prova: deitei-a. Ficou. Enroladinha, mole, fofinha que só ela. 
Vim para baixo, trabalhei mais três horas e ela dormiu até às seis e meia da manhã. Depois, mais três horas.
Hoje, tudo se vai repetir, com pequenos ajustes. Por exemplo, prefiro dar mama antes da história, para ela arrotar tudo o que quiser e não acordar meia hora depois com um monumental arroto para dar.
Agora é esperar que as coisas corram de feição. Eu gosto de a ver tranquila e feliz. Vê-la inquieta na hora de dormir, angustia-me. É suposto ser uma hora de descanso, uma hora boa. Portanto, é nisso que vamos trabalhar. 
E agora vou ali limpar um cocózito, feito de fresco, enquanto escrevia estas linhas. Espectacular.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Oh vida

Se não fosse o fim-de-semana na aldeia do marido, com uma lareira non-stop, castanhas assadas e sem internet, estaria hoje com um colapso nervoso, de tanta coisa que tenho para fazer.
A semana começou hoje da mesma maneira que terminou a última: frenética. Mais uma capa de livro para fazer, mais álbuns para paginar, o projecto a terminar. Assim, em catadupa. E a minha miúda a dar-me tanto que fazer. Há uma semana que me adormece fora de horas e fora da cama. Tivemos uns jantares na semana passada e não sei se foi isso que nos deu cabo do esquema, ou se ela sente o meu ritmo acelerado, apesar de com ela ter sempre toda a calma. Mas ela tem adormecido cada vez mais tarde e com cada vez mais dificuldade, e logo agora que começava a preparar terreno para a pôr a dormir no quarto dela. E o jeitinho que me davam as três horinhas entre a hora de deitar dela e a minha. Ou descansava, ou trabalhava, ou organizava as coisas. Isso por agora acabou-se. Tenho na manga umas coisas que vou começar a pôr em prática, que se calhar já devia ter feito há muito. Chamam-se rotinas. Que já havia, mas apenas para a hora de dormir. Agora vamos repensar isso para os dias inteiros. Não quero que seja disciplina militar, mas eu e o pai concordámos que é preciso haver horas definidas para as coisas. Vai ser complicado, cansativo, vai exigir de nós muita paciência e disponibilidade, mas também será benéfico para os três, sobretudo para a pequenina.
E eu vou ver se despacho esta avalanche de trabalho. Não sei bem como, recusar propostas está fora de questão. Valha-nos a minha mãe, o meu pai, a D. Teresa.
Sinto, mais uma vez, que não tenho controlo nenhum sobre as coisas, e não há nada que me deixe mais desconfortável. Porque é como ser levada por uma corrente. E preciso de um ramo, um calhau, qualquer coisa, para me segurar. Muy pronto, se faz favor.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

The end? Or not.

Tenho estado a correr e a saltar para despachar um projecto sobre o qual tanto tenho falado aqui. Mas tão contra a vontade, que até me estou a surpreender. É que nem consigo pôr as ideias em ordem. Criei um documento onde tenho uma lista de tudo o que tenho que fazer, com alíneas e sub-alíneas, que é para não me esquecer de nada. Depois há tarefas que têm que ser encadeadas umas nas outras, não posso fazer um plano de acessibilidades se não tiver uma planta perfeitamente definida. 
Quando estabeleci um prazo foi porque cheguei à conclusão de que está na hora de parar. Num processo criativo isso nem sempre é fácil. Há sempre coisas a melhorar, a afinar. Tenho um colega que diz que essa é a parte em que os violinos tocam. Quando tudo está em harmonia, quando o projecto se lê, se entende e se visualiza na perfeição.
Mas há que encerrar este assunto. Pensar em outras coisas, respirar. E por muito que me custe esta recta final, por muito que pareça interminável, sei que estou perto de cumprir este objectivo. 
Talvez tenha receio do que acontece depois. Medo do happily ever after.
O que vale é que sou mais teimosa que um burro e vou acabar isto em breve, dê lá por onde der. Ontem deitei-me eram quase três horas. E posso continuar assim, até ter isto despachado. 
Afinal, não seria a primeira vez.

Factos

Hoje quando acordei tinha o corpo a pesar cento e cinquenta quilos. Acho que só abri os olhos depois de sair do banho, até aí devo ter andado em piloto automático, ou coisa que o valha.

Off duty

São três menos vinte da manhã e acabei agora um trabalho. Vou subir e vou deitar-me. E esperar que amanhã consiga levantar o rabo da cama às oito da manhã. E esperar que a bebé também só acorde às oito. 
Ainda tenho que vestir o pijama, desmaquilhar-me, lavar os dentes, passar pomada no olho direito, pôr o telemóvel a carregar e programar o despertador. Xinapá, tanta coisa. É melhor despachar-me antes que adormeça aqui.
Toodeloo!

domingo, 13 de novembro de 2011

Thank God it's... Domingo

Sempre fui fã de domingos à noite. Mesmo quando eram véspera de ir para o colégio e me dava um frio na barriga, mesmo quando antecediam semanas difíceis e sobretudo agora que tenho os dias e as horas por minha conta. Bem, mais ou menos. Há qualquer coisa de muito cosy nestes dias. Dormir mais, os passeios na praia, os lanches ajantarados, com sopa e sandes, ou sopa e pizza, ou leite quente e croissants, ou regueifa, ou as duas coisas. 
Os meus domingos nunca são iguais, mas sabem-me sempre a descanso, a dia de nada fazer, mesmo que até faça mil e uma coisas. E hoje fiz mesmo, coisas giras.
Começámos o dia com uma sessão fotográfica, com a Sónia. Um espanto. A modelo era a minha pequena, claro está. A miúda nasceu para aquilo, segurava-se no cestinho, encarava a câmara e fazia boquinhas, palrava e nem sempre olhava para onde convinha. Não se riu muito, apesar das nossas palhaçadas, saltinhos, cantigas, mas arrasou. No fundo, adorámos a experiência. O mais giro é que ninguém sabe desta sessão e vamos surpreender as nossas famílias com umas fotos deliciosas da nossa Princess B.  
A minha mãe fez anos. O que eu queria era fazer-lhe uma festa a sério, com convidados, bolo, conversas, música. Mas não deu, mil compromissos da parte dela e os meus deadlines foram o impedimento. Mesmo assim, foi muito giro, afinal foi o seu primeiro aniversário como avó, é significativo. De todas as pessoas presentes à mesa, escolheu a neta para abraçar no momento de cantar os parabéns. Sweet.
Hoje também aconteceu uma coisa curiosa. Fui à minha antiga escola preparatória. Há 22 anos que não ia lá. Djisus! 
E agora que deitei a pequenina, e se ela adormecer entretanto, vou ali para o sofá, já de pijama e meias quentes ver o Somewhere, que temos ali há meses. Depois vou adormecer a ouvir a chuva. Que é outra das coisas que a um domingo me sabe especialmente bem.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Music makes the worl go round

Quando andava na faculdade, fiz bastantes directas. Não, eu não deixava os trabalhos para a última da hora. Mas a carga de trabalhos era tão grande, que era impossível não ficar até à última a terminar desenhos, escrever memórias descritivas, fotografar maquetes (ou acabá-las). Cheguei a passar noites numa loja de cópias, a imprimir desenhos do tamanho de lençóis, no Green Center, na Avenida da Boavista, que estava sempre aberta.
A música tinha um grande papel nestas noites. Era a minha companhia. Graças às directas, e dependendo se o trabalho corria bem ou mal, há músicas que ainda hoje ouço e que me trazem boas memórias, como Jamiroquai, Fiona Apple, Nitin Sawhney e outras que nem posso ouvir, tipo Radiohead.
Lembro-me também, de na véspera das entregas e se escolhesse rádio, de ouvir a música de introdução do programa da RFM, o "Oceano Pacífico" e pensar cá para mim que eu era a maior desgraçada desta vida, porque aquela música era para relaxar, e eu só ia cair na cama, sabia-se lá quando, enquanto toda a gente estava descansadinha no sofá ou a dormir. E só os primeiros acordes já me davam sono.
Depois houve episódios engraçados como uma directa que fiz com uma amiga. Passámos a noite a ouvir já não sei que estação, e havia uma playlist que tocou toda a noite. A certa altura já sabíamos qual era a música que se seguia.
Mais tarde comecei a apreciar bandas sonoras e fiquei completamente viciada na do "Charlie's Angels". Adoro todas as músicas, ainda hoje. Numa directa para a cadeira de Construção, passei a noite a ouvi-la. E ao telefone com os meus colegas, a trocar informações. "Qual é a espessura do betão de limpeza?", ou "Manda-me o pormenor do caixilho, A.S.A.P.!"
Até que, a meio da noite e já em modo robot, sem querer carreguei no "repeat", e estive desde essa hora até à 1 da tarde do outro dia, altura em que o meu colega me arrancou da cadeira para irmos para a faculdade, a ouvir a mesma música. E mesmo recordando aquela noite como uma das mais complicadas de toda a minha vida académica, o esforço compensou e a entrega correu bem, por isso, ouço esta música ainda hoje, com satisfação.
Voilá, a faixa que devo ter ouvido umas 320 vezes seguidas.


Cool, huh?

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A Life Manifesto



"The Holstee Manifesto is a call to action to live a life full of intention, creativity, passion, and community. The LifeCycle Film came about as a desire to bring the energy and passion behind the Manifesto to life through something we love--biking. 
As we seek to live mindful lifestyles that leave a positive impact on the people and world around us, biking has become a passion that is much more than a transportation alternative. It is a way of fully experiencing the city we love and all of its details. 
This Film is a celebration. It is a celebration of gatherings, of diversity, of life, and of the beauty of shared experience."

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

And the winner is...

Resultado do exame 1: "O disco intervertebral L5-S1 faz uma protusão intra-canalar mediana que molda a gordura epidural anterior e a parede anterior do saco dural, mas não compromete as raízes nervosas".

Resultado do exame 2: "Permeabilidade luminal dos eixos venosos profundos e superficiais de ambos os membros inferiores. Disfunção valvular nas varizes clinicamente demonstráveis". (Ahhh...)

Portanto, o primeiro relatório diz-me que não tenho hérnia discal e o segundo... whatever.

P.S. E vou voltar a usar óculos.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Work report

A saga oftalmológica continua. Feito o primeiro tratamento, que foi claramente ineficaz, decidi marcar nova consulta, mas como só conseguia só para o fim de Novembro, decidi ir a outro médico. Marquei ontem e tive a consulta hoje. Sweet. Também gostei mais da consulta, o médico fez-me mais testes, viu como estava a minha visão, explicou-me o que se passava. Vai-se a ver e isto é um conjunto de coisas. Cansaço de computador mais poucas horas de sono mais falta de óculos, igual a inflamação da pálpebra inferior e glândulas entupidas.
Nem sequer choro deste olho. Sério. Ontem estava a cortar cebola e esqueci-me daquele truque de respirar pela boca, para não lacrimejar. Passado um bocado já estava a chorar que nem uma Madalena... mas só de um olho. Hoje está ainda mais dorido, inchado e não fosse ter que acabar um desenho hoje-já-imediatamente, ficava era de repouso.
Hoje à noite é para colocar um paninho molhado e quente e depois pomada com ele. Durante três semanas, três vezes por dia. E logo eu que sou o rigor em pessoa... not.
Anyway, o prazo para a entrega do tal projecto fica para o dia 18 de Novembro. Isto porque a semana passada foi uma loucura cá em casa, com a Bárbara a ressacar da vacina, e muitos imprevistos a aparecer. O trabalho de paginação ficou feito e eu fiquei bastante satisfeita com o resultado. Os exames e ida ao dentista também já aconteceram.
De modos que é isto. Dar uma pausa nos assuntos médicos. Aproveitar o cair da chuva que me dá concentração, recorrer aos meus poderosos do jazz e work work work. Sempre para a frente. Que atrás vem gente.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Oh sweet B.

Na segunda-feira passada foi dia de vacinas para a Bárbara. E, apesar de ela não ter grandes reacções indesejáveis, tipo febre, inchaços e assim, costuma andar uns dias assim vá, meia do avesso. Rabujas que só visto. Ontem fomos dar uma volta ao início da tarde, e ela adorou, toda esperta, e depois acabou por adormecer. Quando chegamos a casa começou a irritação. Queria mamar, mas não mamava. Esfregava os olhos, mas não dormia. Chorava ao colo, chorava deitada. Dormiu meia hora e começou tudo de novo. Fiz o jantar com ela ao colo. Jantei à pressa. Dei-lhe banho, o pai brincou com ela, mamou, deitei-a e depois, e depois, adivinhem? Tudo de novo. 
Eu já estava tão cansada que (blasfémia!) deitei-a na minha cama. E deitei-me com ela, que eu já não tinha cabeça para mais nada. O trabalho à espera, mas quanto a isso: batatas. Fiz duas tentativas para a deitar na sua cama, mas ela acordava e chorava inconsolável. Acabou por passar a noite toda entre o pai e a mãe, a dormir e a sorrir. 
Hoje vamos pelo mesmo caminho. E eu começo a ficar apreensiva com esta situação. Ela não fala, pá. Eu não sei se são cólicas, se são dentes. Sei que não é febre. E não é fome. Vou esperar que tenha sido o soninho que custou a chegar. É que eu mal ouço um "waaaa", até tremo na cadeira. Tenho o projecto de paginação para entregar amanhã e vou a menos de meio.  Vou tão pela noite dentro a trabalhar. E sem café. E com o olho esquerdo inflamado. E com um humorzinho de cão. 
Mas esperem lá que isto não são só coisas más. No meio disto tudo, a Bárbara está cada vez com mais personalidade, mais comunicativa, e é muito atenta. Quer ver, quer pegar, quer tocar. Está a descobrir, a experimentar e é tão giro de ver, que quando a vejo a fazer beicinho, concentrada em agarrar um comando ou um boneco, a abrir e a fechar a mãozinha, até me esqueço que estou capaz de cair para o lado e só acordar na segunda-feira.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Feriado, really?

Hoje feriado, sublinhe-se, é mais um dia com muita coisa para fazer. Ontem foi dia de vacinas, e portanto, dia de atenções e colinho redobrado. E por isso, hoje é para alapar o rabo na cadeira da secretária, que é como quem diz, a mesa da sala a fazer um "catching up". O dia lá fora está frio, mas daqui vê-se um mar que parece um lago, por isso conto tirar uma hora para dar corda às sapatilhas, à beira mar. A ver vamos. Eu também gostava de arranjar as unhas, as sobrancelhas e o cabelo. Mas acho que isso vai ficar em stand by, tipo "vai sonhando". 
Que neura. Oh vida.