terça-feira, 13 de julho de 2010

Os vizinhos de baixo

Ontem começou tudo de novo.  Às 10 e meia da noite discutiam e insultavam-se mutuamente, ele era palavrões, ele era gritos, e depois o silêncio. Mas foi sol de pouca dura. Chegaram os amigos e vai de abrir as janelas, gargalhar e ouvir música aos berros até às 2 da manhã. Quando já não aguentava e mandei calar, ainda se riram na minha cara.
Chamámos a polícia, que não chegou. Ou iria chegar a meio da noite, quando nós já estivéssemos a dormir. Ou seja, os cabrões da merda é que incomodaram, mas nós é que tivemos que ficar de plantão à espera de a) que a polícia chegasse, ou b) que se calassem. Que triste. Às tantas fomos para a varanda, sem saber o que fazer. Quando lá chegámos estavam os vizinhos do lado a olhar para baixo, muito espantados. Também já tinham ligado à polícia. E os filhos da puta  do andar de baixo a rirem-se. Não têm regras, não têm educação nem consideração por quem quer descansar e estar em silêncio. 
Fiquei com uma monumental dor de estômago, de tão impotente que me senti. Durante a noite tive 3 pesadelos e acordei com dores no corpo, nervosa e cansada. Ainda voltaram a fazer barulho de manhã. Por momentos tive a doce fantasia de que talvez estivessem a sair para férias, ou para se mudarem.
Mas eu vou vingar-me. Ah vou. Não sei como, aliás, aceitam-se ideias. Muitas ideias de partidinhas incomodativas para chatear aqueles inúteis. Mas isto não fica assim. E se nem com a polícia posso contar, ao menos não se ficam a rir por último. Cabrões. Me aguardem.

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