quinta-feira, 1 de março de 2012

Piuuuuuu!!!

 

Obrigada à Ana por este selo de Mãe Coruja Assumida. 
Sou mãe coruja, porque amo a minha filha sem limites. Porque sou uma mãe atenta. E até sou mais tranquila do que o que julgava que iria ser. Às vezes passo-me da marmita. Quando já estou batida pelo cansaço, quando sinto que nada resulta, quando não me sinto suficiente. Já me irritei, já me zanguei, já me descontrolei. Claro que isto não vai nada de encontro à minha fantasia de mãe perfeitíssima-com-tudo-sob-controlo-at-all-times. Mas é a vida e tenho que me conformar com isso. Fico muito orgulhosa quando me revisto de toda a paciência do mundo para lidar com as birras nocturnas e consequentes dificuldades para adormecer. E quando vejo frutos da serenidade que transmito. Quando ela come tudo. Quando vejo mais uma evolução. Por cada sorriso, por cada sinal de cumplicidade. 
Nunca tive aquele desejo muito forte de ser mãe, sempre achei que isso seria um passo natural da minha vida, que eventualmente aconteceria. Mas depois também me imaginava uma mãe muito contemplativa, muito hipersensível a tudo o que se relacionasse com a criança. E isso dava-me medo. De ser uma mãe coruja no mau sentido. Abafadora, asfixiante, medrosa. Mas não. 
Mesmo sendo este o maior desafio da minha vida, O projecto da minha vida, nada fácil e cheio de caminhos, alternativas, dúvidas, sinto todos os dias que também estou a aprender e que é bom. Que é bom experimentar, e que se falhar à primeira, à segunda, ou whatever, não faz mal. Não é suposto ter nascido ensinada. 
E por isso, sim, assumo-me como mãe coruja. Mãe presente. Até que a vida mo permita.

E quem quiser, agarre neste selo e fale sobre a sua "corujice". Deve haver muita história deliciosa por aí.
De certezinha.

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