quinta-feira, 29 de março de 2012

Vou ser amiga da balança.

Hoje pesei-me e a balança mostrou-me o peso. E ao lado do peso dizia "Fat". Fiquei para morrer, mas o que é que esta parvalhona me está a chamar? Primeiro fiquei zangada, depois reflecti. Estou farta de ser lontra. Já não tenho desculpas. A minha filha faz hoje 10 meses e tinham-me dito que em 9 ia ao sítio. Não fui. A verdade é que não fiz muito por isso. A proporção sedentarismo-actividade é ainda muito desigual. As caminhadas (regulares) que comecei há duas semanas ainda não fizeram grande efeito. E ainda não consegui largar a torradinha com manteiga da manhã.
E tenho que dar a mão à palmatória. Fui snob. Quando disse "ai c'horror, dietas nunca!", estava longe de imaginar que comendo "normalmente" não vou lá. Eu detesto ter fome. Eu não consigo dormir com fome, eu não consigo ser feliz com fome. A única vez que fiz dieta tive muita fome. E enquanto o meu estômago não se adaptou a menos ração, fui infeliz. Mas eu prefiro ter uns dias ou semanas, vá, de infelicidade, do que estar como estou. Fico mais infeliz por ir às compras e nada me servir, sobretudo porque me recuso vestir números muito acima dos da pré-gravidez. Fico infeliz por não me sentir bem no meu corpo. Por me sentir cansada, sem resistência, com as pernas pesadas. Por já não gostar assim tanto de me ver ao espelho. 
Demorei muito tempo a admitir isto. Nos primeiros meses de maternidade nem pensava no meu aspecto. Mas um dia chegou em quis voltar a usar base, blush, máscara, saltos altos e brincos. E agora quero voltar a usar calças 36 e tops tamanho S.
Dito isto, mãos à obra. Já sei qual é o consumo de calorias diário ideal para o meu estilo de vida e quanto é que eu devo ingerir diariamente para perder cerca de meio quilo por semana. Ainda pensei ir a uma nutricionista, mas eu não vou entrar em dietas loucas, nem de deixar de comer. Vou começar por alguns gestos importantes, como cortar na manteiga, no queijo, o pão e nos refrigerantes, reduzir a quantidade de açúcar e deixar de repetir os pratos (nunca o fazia antes de estar grávida, a não ser se fosse risotto de cogumelos). 
O resto é senso comum. Comer mais saladas, menos hidratos. Beber muita água, comer poucos fritos. E não é que eu coma mal, mas posso comer bem melhor. Anyway, estou disposta a tentar. E comigo tem que haver este clique para avançar. Tenho que ter a vontade. E agora tenho. Muita.

3 comentários :

  1. E vais ver que a balança também vai passar a ser tua amiga!

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  2. Estou como tu com a diferença de já ter deixado passar um ano do nascimento da pequena. Pensava que tal como da 1ª filha recuperei num instante. Até amamentava e tudo! Mas não foi, nem é. Preciso de tirar esta barriguinha que teima em não desaparecer. E perder ... vá lá, 4 kl. O tempo foge-me e cada vez gosto mais de comer. Socorro...

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