quinta-feira, 29 de novembro de 2012

18 meses

Foi há dezoito meses, um ano e meio. Aqui, estão apenas os primeiros meses, os de deslumbramento, de descoberta. Tudo aquilo que ainda hoje continua. Parabéns, minha Cuquinha.

Calendário do Advento report


Está quase quase a chegar o dia em que vamos pendurar o nosso calendário do Advento. Hoje vou reunir os materiais para ter tudo pronto no fim de semana. O sistema é simples. Uma base forrada a papel ou tecido, uns alfinetes, fio, molas de madeira, pequenos envelopes, papéis coloridos e os cartões onde vão estar escritas as actividades. Depois é só pendurar e fazer.
Pediram-me a lista das actividades. Honestamente, acho giro que cada família faça a sua, de acordo com os seus gostos, hábitos, bla bla bla. Mas pediram, aqui fica, a ordem é completamente aleatória, porque vou ter que ajustar às nossas rotinas e, claro, aos dias da semana. Enjoy!

Hoje inauguramos o nosso Calendário, com um bombom! 
Vamos ao Porto ver as luzes de Natal
Vamos decorar biscoitos
Vamos ver um filme de Natal
Hoje é dia de leite com canela
Vamos decorar a árvore de Natal
Vamos fazer o nosso Presépio
Hoje vamos pôr luzes de Natal
Conto de Natal!
Vamos embrulhar os presents de Natal
Junta este enfeite à árvore de Natal
Hoje é Natal! Feliz Natal!
Véspera de Natal! Tudo a postos?
Vamos fazer doces de Natal
Concerto de Natal!
Vamos aprender uma canção de Natal
Vamos decorar a nossa porta!
Fazer  bolachas de Natal para oferecer
Vamos tirar fotografias!
Vamos escrever postais de Natal
Vamos fazer o nosso CD de Natal!
Vamos comprar um livro de Natal
Vamos ver o Pai Natal?
Vamos fazer um jantar especial de Natal, com amigos!
Vamos colocar a estrela na árvore de Natal.




quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Copenhaga, 2004

Pensar em sair do país, faz-me inevitavelmente, lembrar de viagens, poucas, que já fiz.
Apetece muito recordar, pelas fotografias, os sítios onde estive.
Para já lembro-me de Copenhaga, há 8 anos atrás, pela mão dos meus amigos S. e J., que estavam lá a estagiar. Foi com uma mega constipação, numa tarde fria de Outubro, que cheguei à terra do Lego.

Copenhaga é uma cidade sem muito sol, com pessoas frias. Mas é monumental e muito civilizado. 


Tem museus lindos, cafés lindos, lojas lindas.
E uma coisa que não acontece cá: na rua está frio, mas quando entramos em qualquer sítio
é fora com o casaco, gorro, cachecol e luvas, porque a temperatura é muito agradável.

Ali ao fundo, o Black Diamond, aka The Royal Library. Lindo por dentro, e por fora.

O escritório onde o J. estagiava. Muito cosy. Não sei qual era a bicicleta dele.

Pinturas em Freetown Christiania, um bairro "independente", que penso que já não existe.

Amalienborg. O pátio octogonal da "Casa de Inverno" da família real dinamarquesa.
E ao fundo, a Marble Church, uma das mais bonitas que já vi. A cúpula é de sonho.

Não é?


Consta que quando a Rainha de Inglaterra visitou a Dinamarca em 1960,
todos os painéis de elevador foram tapados com fita-cola, para esconder este botão.
Em dinamarquês, I Fart nada tem a ver com flatulência. Siginifica apenas
que o elevador está em movimento. E ainda dizem que a língua portuguesa é traiçoeira.

Uma rua encantadora de Copenhaga. 
Neste dia fomos a um, diria hipermercado, só de produtos italianos. Queijo, pasta,
de todos os géneros e feitios, you name it!
Se um dia fôr morar para Copenhaga, vou procurar um letreiro "aluga-se" nesta rua. For sure.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Vingança-zinhas de gaja que não levam a lado nenhum

- D., tens que guardar a comida que sobra no frigorífico, boa?
- ...
- Sim?
- Siiiiiiiimmmmmmm. Olha, queres comprar uma máquina de caf...
- Não.
- Queres comprar uma máquina Ping...
- Não.
- Tens aqui um vale de 10 euros de desconto, numa máquina de café. Posso deitar fora?
- Podes.
(Deitou)
- Epá, mas porque é que deitaste isso fora? Podia querer comprar uma máquina de café!

O dialecto da Bárbara

Ontem foi um daqueles dias que acabou completamente ao contrário. Fomos buscar a pequenina ao colégio, para depois irmos os três fazer compras para a despensa e dar um saltinho para ver a árvore de Natal. A Bárbara quer andar livre, raramente dá a mão, mas ontem estava muita gente e não podíamos perder muito tempo. Ainda havia as compras, o banho, a brincadeira, o jantar. Demos-lhe a mão, um de cada lado, e ela, a contragosto, arrastou-se literalmente. Segurei-a e senti um estalo no braço dela. Estava barulho, mas na minha cabeça fez-se silêncio. E depois o choro, aquele choro estridente. Magoei-a. Tentamos perceber se era caso para alarme. Agarrou-se à mão, eu senti um nó na garganta, e fomos ao hospital. Chorou o caminho todo, e parecia que nunca mais chegávamos. Entrámos e a conselho da médica fomos para a sala de espera brincar, e tentar que ela voltasse a mexer o braço para o levar ao sítio. E ao fim de umas horas isso aconteceu. Não foi preciso ir lá o ortopedista fazer o "clique". Durante aquelas horas no médico, vi a minha filha dizer palavras que nunca lhe tinha ouvido. O báco (barco). Ai a minha vida (ai viva). Cada vez diz mais. A má (o mar), a chave (vavo), o livro (vivo), a lebre (véve), atchim (tim), xixi (ssi-ssi) e uma palavra indecifrável, sempre a mesma, que define um qualquer objecto que quer alcançar. E fala, fala, fala. E mais uma vez, percebi que o tempo não pára, corre, voa. Caramba.
Adormeceu a caminho de casa, estourada. Mas quando foi efectivamente para dormir, nada a calava. Quería-nos, queria brincar, queria falar. Minha querida, doce filha. Custa muito ter que lhe cortar o barato, pô-la a dormir, sabendo que ela nos quer, tanto, naquele dia.
É por isso que ser mãe é tão bom, mas tão complexo. Mas tão simples. Basta fazer o melhor possível.
Mas ao mesmo tempo, parece que nunca nada é suficiente.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

O Mundo está à nossa espera

Dubai
Singapura
Londres
Kuala Lumpur
Rio de Janeiro
Copenhaga
Santiago de Chile


E porque não?


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Calendário do Advento report

Embora cá em casa ainda não reine o espírito natalício, não vou privar a Bárbara, nem a nós mesmos, de viver o Natal. Ela merece tudo, no mínimo. 
Por isso, e para entrarmos bem vou manter a ideia do calendário do Advento. Já tenho as 25 actividades diárias pensadas, e a lista de material. Vai ser um DIY fácil, sem grandes riscos, mas espero que o suficientemente digno para ser levado a sério. 
Portanto, actividades check. Uma por dia, simples simples. 




quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Ainda bem que nasci no século XX #02

Eu hoje estava a ler o blogue da Cocó, e cheguei ao último post, em que ela fala de um sítio em Barcelos, Manhente.
Lembrei-me logo de quando resolvemos ir passar o fim-de-semana a Barcelos quando a Bárbara estava para nascer. O marido, que adora o mundo rural (temos tudo a ver), andou a pesquisar e decidiu que queria ir visitar um sítio no dia seguinte, cujo nome vimos num site. Foi um nome aleatório, resultante de uma pesquisa de aldeias dali, poderia ter sido outra qualquer. Mas acabou por não ser nenhuma, porque como podem ler aqui, D. Bárbara resolveu dar ares da sua graça, e muito bem, diga-se.
Anyway, depois desse dia,  várias vezes demos voltas à cabeça para nos lembrarmos do raio do nome da aldeia. E hoje fui pesquisar. Mal abri o site, lembrei-me logo que foi precisamente este que vimos naquele dia. Fui lendo os nomes patuscos das freguesias, e cheguei lá. E era mesmo castiço.
Carapeços, o nome era Carapeços.

Na corda bamba

Nunca na vida tinha pensado nisto. Em ir embora. 
Nunca fiz Erasmus, sequer. 
As viagens, para mim, eram lazer. Cultura. Lua-de-mel.
Mas estou cansada de viver assim, na incerteza.
São mais os momentos de medo, do que os de segurança.
A nossa pequena família precisa de condições para crescer. Sabemos que temos família, disposta a ajudar, a dar um tecto, se preciso for. Mas estamos a definhar em carreiras que pouco evoluem, em cada vez mais contar os tostões. Estamos cansados, e ainda somos tão novos. 
É-me difícil escrever. Estou zangada. Nem sei com quem. Acredito que vamos encontrar uma solução, que tudo se vai resolver. Que hoje é um dia de desânimo, mas amanhã será um dia de luta, de alegria de viver. Acredito que sim, espero que sim.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

"O" Mobile



Eu adoro mobiles e já tinha feito uma tentativa de colocar um no quarto da B. Era do Ikea, mas acabei por não gostar muito, porque não tem nada a ver com a paleta de cores que quero para o quarto dela, apesar de não querer que seja muito monocromático, muito pelo contrário. 
Um belo dia vi este mobile algures, penso que num blogue qualquer e adorei, é mesmo isto que quero, é este o feeling. Mas depois esqueci-me onde o vi, não sabia de quem era, onde se comprava, nada, nem consegui voltar à imagem onde o vi. Entretanto, andava doida atrás de uns outros pássaros pendurados, umas bolas de papel, umas dobragens de princesa, que estavam expostos na Fnac, mas não havia à venda, até que uma alminha me disse que eram da Djeco (o site é lindo). E descobri que tinham uma infinidade de jogos, autocolantes, coisas giríssimas, my kind of stuff, mesmo. Depois fui ao site da Fnac cuscar o que tinham à venda, tentar encomendar e descobri o mobile.
Voltinhas interessantes, não? Vai daí encomendei-o, e se tudo correr bem daqui a alguns dias este mobile "White Birds", ou em francês "Des Oiseaux Blancs", estará penduradinho no tecto do quarto da minha rica filha. 
Adoro quando o universo conspira a meu favor. Ou adoro a internet. Ainda bem que nasci no século XX!

Do Dia Nacional do Pijama


Ou de como "de pequenino se torce o pepino". 
Amanhã, 20 de Novembro, aliás, todos os 20 de Novembros, é dia de as crianças serem solidárias com outras crianças, que merecem tal como as nossas, crescer numa família. É o Dia Nacional do Pijama.
Por cá, temos o pijama a postos, já que amanhã é assim que a B. vai vestida para o infantário. O pijama e a Casa dos Pijamas, um pequeno mealheiro que construímos cá em casa, e que tem donativos da nossa família e amigos.
Há um grande buzz no Facebook da Mundos de Vida, que fez isto. E eu estou contente, porque gosto de ajudar e quero muito que a Bárbara cresça também com esta vontade. 
E assim, com esta iniciativa tão curiosa, parece-me uma excelente forma de começar.

Os mimos

Pronto, passou. O fim-de-semana e com ele, a nuvem negra. Não choveu, e eu que achava que ia dividir o tempo entre brincadeiras na sala, sestas, algum trabalho e arrumações, acabei por ter dois dias (três, que na sexta a coisa já começou a acontecer), de almoços, jantar em casa de amigos, cinema, caminhadas, esta e esta surpresas e uma ida à praia. Não nos poupámos a passeios. Nem a mimos. 
E a minha B., cada vez mais deliciosa, com as suas particularidades de menina, de toddler à conquista. 
Enfim, tive tudo o que precisava, e até mais do que esperei. Estou grata por estes dias. Vou ter mais uma semana igualmente difícil, talvez até mais do que a última. Mas com dias destes a dar um boost ao ânimo, tudo vale a pena. Já dizia o meu avô "Alma até Almeida!" E é mesmo. A começar bem com a B. sem chorar no infantário, bem disposta e eu já sentada ao computador a riscar tarefas. Isto promete.




sexta-feira, 16 de novembro de 2012

O choro da minha filha

Uma das coisas que me apoquenta verdadeiramente desde há uns dias, é o comportamento da minha pequena. Há dois dias a minha mãe foi buscá-la ao infantário e ligou-me a dizer que ela vinha muito aborrecida e que acabou por adormecer no carro. Quando ma trouxe a casa, a B. vinha de facto irritada e chorosa. Não era aquele choro de "telha". Era um choro descontrolado, desesperado. Fui imediatamente ver a caderneta, para saber como tinha dormido, comido, etc. Tudo bem, mas tinha um recado a advertir sobre a falta da bata. O uniforme é obrigatório e a Bárbara foi dois dias sem bata porque ainda só tem uma e tive que a lavar. Estranhei a frieza do aviso, nada característico da educadora nem das auxiliares. Eu não sou de minhocas, mas achei que uma coisa poderia estar relacionada com a outra. 
Nessa noite, a Bárbara dormiu mal. Chorou toda a noite, mas chorou a dormir. Resolvi acampar no quarto dela, e só acalmou já quase de manhã. Nesse dia, foi calada no carro, no trajecto para o colégio, coisa rara nela. Deixei-a a chorar no infantário. E com bata. 
Hoje dormiu bem, mas de manhã a história repetiu-se. O caminho todo triste e calada, e lá, um choro como não vi nos primeiros dias. Vim embora muito triste, mesmo que me tivessem assegurado que era apenas uma fase. Não é o que me diz o meu coração. Eu não sou de me impressionar à toa. Se for uma fase, respiro fundo, aguento. Se não for, não sei ainda o que fazer. Seja o que for, venha o que vier, estou cá, contentora dos choros da minha filha, abraçando-a com asas gigantescas e protectoras.

Nuvem


Tirando o dia de anos da minha mãe, que me aqueceu um bocadinho o coração, foi uma má semana. 
Má, ruim, custosa. Aguardo ansiosamente por um fim-de-semana reparador, tranquilizador, curativo, terapêutico, whatever. Diz que vai chover. Tanto melhor. Quero mimos e quero mimar. 
Esquecer a ameaça de desemprego, esquecer as manifestações e debates acesos a discutir o sexo dos anjos, esquecer o computador que não está colaborante, esquecer as pessoas que nos desconsideram, esquecer que tenho deixado a pequena a chorar no infantário.
Deposito tanta esperança neste fim-de-semana. Se não saio dele vencedora desta nuvem negra, não sei não. Não sei não, meu bem. Tristeza não tem fim, felicidade sim, meu bem. Felicidade sim.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

O bolo


Eu gosto muito de cozinhar, embora talento para bolos e sobremesas seja coisa que não me assiste. Mas hoje dei tudo por tudo para fazer um bolo de aniversário para a minha mãe. Ela quis reunir a família lá em casa, mas era só o que faltava ter que fazer o seu próprio bolo de anos. Não podia ser, no no. Desencantei uma receita catita, só com ingredientes simples e sem grandes acrobacias. Basicamente, era só pegar em farinha, açúcar, ovos, manteiga, raspa e sumo de limão, bater tudo e forno com ele.
A cobertura, bimbei-a já em casa da minha mãe. Uma cobertura glacé do mais simples que há. Página 120 do livro. Comprei umas bandeirinhas, umas velas e tivemos um bolo bem saboroso a terminar um jantar fabuloso. Adorámos, sim senhora, só faltou a nossa "emigra" para tudo ficar perfeito. Gostei muito, mesmo, foi um bocadinho muito bom. Parabéns, minha mãe!

Parabéns, Mãe!

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Bárbara e os "vivos"

O "vivo" do "Mémée".

Tenho reparado no gosto que a Bárbara tem nos seus livros. Livros pequenos, simples, à sua medida, mas os primeiros de uma biblioteca que lhe quero dar, construir, para que ela possa mais tarde completar ao seu gosto. Por agora dou-lhe o melhor que conheço, esperando que ela tenha o mesmo conforto e gozo em folheá-los, como eu tinha em pequena. E por isso, num desejo um bocado egocêntrico de a ver parecida comigo, fico deliciada quando percebo que não são os brinquedos que ela tem espalhado no chão da sala, mas sim, os seus livros.
A Bárbara dorme com o livro, leva-o para o infantário. Isso deve querer dizer alguma coisa. O pai psicólogo, diz que é o objecto contra-fóbico, eu chamo-lhe o tal objecto de transição, vai dar ao mesmo. Claro que também me enternece quando vou acordá-la de manhã e ela está agarrada ao Ursinho. Acho que tudo é delicioso, quando agarrado por mãos pequeninas. Sobretudo, quando essas mãos pequeninas e delicadas, são as da minha filha.

Não dá para ser mais desorganizada

Tenho 6.666 e-mails não lidos. Spooooooky!

sábado, 10 de novembro de 2012

Borrboletchinha


Minha pequena "Brabuleta".

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Aoki Tetsuo







Gosto tanto.



Cantos da casa #12 e #13


Enquanto os livros não têm estante própria, vão polvilhando os cantos da casa. 
Um provisório que não chateia, muito pelo contrário.



Eu a fazer das minhas para o quarto da B. Adoro muitas das ideias que tenho recolhido. 
O pior mesmo, é decidir.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Mood para hoje

Nunca pensei muito no que verdadeiramente gosto e não gosto. Mas agora (não sei se imbuída pelo espírito "Like"), penso bastante nisso. E uma coisa que eu gosto verdadeiramente, é do pequeno-almoço.

Também me dei conta recentemente que, já não basta fazer anos em plena época de labuta (o frio não me incomoda, dá até um certo glamour à coisa, mas calhar por exemplo, em plena época de exames na faculdade era lixadíssimo), mas nunca acontece ao fim-de-semana. Bem, calhou este ano num sábado e eu toda contente a pensar que para o ano ia fazer anos num domingo. Mas com a história do ano bissexto, para o ano faço anos a uma segunda-feira. Seguindo o lema dos nossos amigos Monty Python, "Always look at the bright side of life", vamos ver isto como a possibilidade de prolongar o fim-de-semana. Iei.

Soube ontem, que hoje teria que mandar para amanhã 12 castanhas já cortadas, para o magusto no infantário da pequena. O pedido veio bonito, numa folhinha em forma de castanha, a comunicar que seria um dia cheio de alegria, brincadeiras, teatros e claro, de comer castanhas, que os papás mandam. Mas e agora perguntam vocês "e os papás estão convidados?" Pois. Não estamos. Bummer. É só para eles.

Voltando a um hábito meu que tive que interromper por causa, primeiro do meu estado de graça, depois por 9 meses de amamentação mais 4 de espera obrigatória, e impressionada com o número de pedidos que andam por aí circular de que é preciso dadores de sangue e medula, amanhã vou ao Instituto Português no Sangue dar um pouco do meu Óooo negativo. Já sou dadora de medula há uns anos, doei o sangue do cordão umbilical da Bárbara ao banco público. No meu entender não faço mais do que a minha obrigação. Eu acho que deve ser visto assim, por este prisma. Nós não ajudamos alguém que cai a levantar-se, na rua? Bem, às vezes não, as pessoas gostam mais de ficar olhar, mas anyway, se ajudamos as pessoas na rua, também podemos ajudar com o nosso sangue, quando as pessoas caem, mas numa cama de hospital. Agora, do que me gabo, isso sim, é de amanhã ir acompanhada. Pelo marido. Estou mesmo contente, e apesar de saber que ele vai com medo, tenho a certeza que depois de amanhã vai ver que aquela pica não dói nada.

Como sempre, hoje tenho muito que fazer, mas uma vontade inversamente proporcional. E ainda há o ginásio. Ah, o ginásio. Bom dia!

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Os Natais

Ora vamos lá a ver. Eu adoro o Natal. Já tive natais mais tristes, outros mais felizes, mas é uma noite que me enche o coração. Primeiro, porque está cheia de boas memórias, memórias de infância, daquelas que nunca hei-de esquecer, mesmo velhinha e caquética-Deus-permita. Como o pinheiro branco da minha avó M., os seus bolinhos de bolina e de como a casa dela era tão aconchegante e quentinha, especialmente na noite de Natal. Ou o pinheiro natural do meu avô L. com um presépio e-nor-me, tudo enfeitado com brio, para receber as mais de 20-actualmente-30 pessoas. Ou acordar de manhã e ir ver os presentes. Ou estar com os meus primos a ver filmes de Natal, agarradinhos uns aos outros. Tantas tantas.
Para mim, o Natal está naturalmente associado a presentes, mas não é a isso que dou mais importância. É porque nessa altura estou com a minha família, de uma forma que não estou no resto do ano, simplesmente porque moramos a dezenas e centenas de quilómetros uns dos outros. E eu tenho fome de família, por isso o Natal para mim, é isto: Felicidade. Um bocadinho menos desde que o meu avô S. partiu, ele era um dos principais protagonistas dos meus natais. 
Desde que casei, os natais são alternados. Um ano na minha família, outro ano na família dele. E chegou a vez da Bárbara coleccionar as suas memórias. Da casa dos avós paternos e da casa dos avós maternos. Uma cheia de gente, outra um "bocadinho" menos. 
Eu gosto do Natal, mas não começo a pensar nele em Outubro, como as montras no-lo lembram. Em início de Novembro também não, gosto das castanhas e de ver o Outono a fazer das suas às árvores e aos parques. Ainda não me apetece pensar em Natal. Mas daqui a umas semanas, aí sim. Vou ter ganas de enfeitar a árvore, arranjar um presépio, pensar em pequenas lembranças para dar aos mais próximos, entrar no mood, ir ver as luzes, ouvir as músicas, uma piroseira. 
E este ano quero fazer ainda outra coisa. Um calendário do Advento. Sei que começa lá pelo início de Dezembro, são 25 dias de espera. Quero fazê-lo em família, um dia de cada vez. Mas não sei bem como, então andei a ver como é que os outros fazem. E é assim. 











Espero vir cá mostrar o meu. Soon.