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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Vingança-zinhas de gaja que não levam a lado nenhum

- D., tens que guardar a comida que sobra no frigorífico, boa?
- ...
- Sim?
- Siiiiiiiimmmmmmm. Olha, queres comprar uma máquina de caf...
- Não.
- Queres comprar uma máquina Ping...
- Não.
- Tens aqui um vale de 10 euros de desconto, numa máquina de café. Posso deitar fora?
- Podes.
(Deitou)
- Epá, mas porque é que deitaste isso fora? Podia querer comprar uma máquina de café!

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Deixem sentar a senhora grávida!

Se há coisa que me deixa com comichão é estar na fila do supermercado com a minha filha ao colo, para comprar um pacote de queijo ralado e quatro iogurtes, e ter uma chata atrás de mim a moer-me a paciência para eu ter prioridade "Mimimimimimi, porque tem uma bebé ao colo", "mimimimimimimi, porque as pessoas não enxergam", "mimimimimimimi, porque já não há educação". E se eu explico que estou bem, que deixe estar, olham-me como se fosse a maior bocó à face da terra.
Ok, a caixa prioritária não estava aberta. Mas eu não levo a B. ao colo para ter prioridade. Eu levo-a porque gosto que ela vá comigo, porque quero, porque não vou tirar um carrinho com mini cadeira só para comprar duas coisas. Porque estou confortável, as minhas costas ainda aguentam e porque consigo fazer tudo só com uma mão.
Era a mesma coisa quando eu estava grávida. Muito grávida, diga-se. Entrava no metro e ouvia logo um "deixem sentar esta senhora grávida!", de alguém que ia de pé, obviamente. Claro que se eu andasse só duas paragens, não aceitava o lugar. Dava-me mais trabalho sentar e levantar do que ficar de pé, bem segura.
Mas não pensem que não sei fazer uso dos meus direitos. Sei. E quando precisei, usufruí. Quando estava de quase 9 meses e já não me aguentava das pernas, agradeci a prioridade no supermercado. Agradeci o lugar no metro, agradeci que me abrissem portas, que me dessem a vez.
Quando a minha filha era bebé e tive que tratar de burocracias, agradeci a fila prioritária, para a sujeitar o mínimo possível a espaços com muita gente. 
E acho que cada pessoa sabe o que aguenta. Uma mulher grávida, de 10, 11, 12 semanas, ainda com pouca ou nenhuma barriga pede prioridade e a maior parte das pessoas pensa que é esquisitice e até chegam a duvidar. Mas só ela sabe se tem dores, ou se tem algum factor de risco. 
Disto tudo o que é que eu tiro? Que atitudes como as da mulher do super, nada têm de altruísta. São formas de expelir raivinhas. Acho estas pessoas muito irritantes. Estão ali simplesmente a querer prevaricar, tamanha é a agressividade com que exigem que me deixem passar à frente. Teria ela tanto empenho, se estivesse à minha frente na fila? Teriam as pessoas do metro a mesma atitude se fossem sentadas? Não sei. Que me lembre, nunca aconteceu.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O ginásio e eu

Ligaram-me do ginásio para saber o que era feito de mim. Que já não vou há algum tempo. Ya right. estão muito preocupados com o dinheiro que eu gasto sem lá pôr os pés. Sim, eu quero lá pôr os pés, as mãos, todo o meu corpo, porque preciso, mas também é certo que não tenho tido tréguas no departamento das viroses e quanto a isso não posso fazer nada. Não é a constipação em si, é a falta de força que isso me provoca. 
Vai daí, lá vou eu para a semana fazer nova avaliação física. Pois sim. Mais uma tentativa de me tentar a ser acompanhada por um personal trainer, pago a peso de ouro. Se gostava de ter um personal trainer? Ah, gostava. Morro de inveja quando estou sozinha no tapete a dar o litro, enquanto há pessoas que têm exercícios orientados e no fundo, mais incentivo e maior compromisso. 
Mas o meu budget não mo permite, e estar inscrita num ginásio, sabe Deus. Se eu gosto de pagar e não ir? Não gosto. Se vou fazer algo por isso? Mas concerteza. Quando? Não sei. ASAP. Prometo.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Top chef... not

Eu não sou uma dona de casa nada prendada, super organizadíssima. E demorei para admitir isto, mas se pudesse tinha empregada todos os dias. Acho que há coisas mais importantes para fazer, como ler, passear, fazer nada. São só exemplos. 
Mas há uma coisa que eu adoro e que raramente delego, que é cozinhar. Gosto de o fazer só para nós os três, para a família, para amigos, ponho música, preparo tudo, provo, rectifico, emprato se for preciso. 
Não sei se é por ainda não conhecer bem o forno ou o fogão, se é por ter muito mais coisas para fazer, ultimamente são mais os fiascos do que os sucessos. Fico frustradíssima, se há coisa de que me orgulhava era de cozinhar bem, bons temperos, cozedura certeira, bom equilíbrio de sabores. Mas os meus cozinhados têm deixado muito a desejar, hoje as minhas lulas estufadas pareciam borracha, o bolo de chocolate queimou por cima, as natas talharam. 
Vamos acreditar que é mesmo uma fase de reconhecimento, uma mistura de cansaço com muitos afazeres ao mesmo tempo. Vamos acreditar que são estas as causas. E que daqui a uns tempos vou voltar a ser a Nigella cá da casa. Vamos acreditar com muita força. Muita muita muita... muita força.

Santa ignorância


Entro na Oysho para ver a secção de gymwear que me piscou o olho na montra, e muito afoita pergunto a uma funcionária, se agora iam ter sempre roupa de desporto, ou se era uma espécie de edição limitada. Mas parece que já existe desde o Inverno passado...
E ainda bem. São peças giras, com estilo, andam ali nas minhas cores preferidas, os cinzas, os antracites, tem umas sweats muito engraçadas sem ar de fato de treino desleixado, sacos, tops com bom suporte, sim senhora... fiquei admirada, sobretudo por não ter visto mais cedo, volta e meia entro lá. Eu às vezes ando mesmo a dormir.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Com pérolas destas ninguém consegue discutir

Ele, em tom sarcástico: eu adoro essas tuas teorias.
Eu: Oh, se eu fosse a enteorizar as TUAS melhorias... 

Calei-me. Alguma coisa estava muito mal. Pois. O que eu queria dizer era "se eu fosse a falar das TUAS teorias brilhantes".
Preciso de férias.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O que o sono me faz

O meu dia acabou agora. Fechei o e-mail, fechei o software. Estendi uma máquina de roupa, a ver se seca durante a noite, preparei o saco da pequenina, o marido adormeceu-a, fez pão e organizou o almoço dele para amanhã. E agora parámos.
Queria falar sobre o primeiro dia no infantário e navegar por aqui umas horitas. Queria ver melhor o que é isto, e ler os meus blogues preferidos. Queria escrever um post Hora do Vitinho Report, mas já não posso das costas. Vou esticar-me no sofá a ver uma série qualquer gravada, até os olhos me pesarem. Ou então vou para a cama jogar Angry Birds até adormecer. Ou então, e visto que não paro de bocejar, deixo-me estar aqui e assim amanhã já acordo no local de trabalho. Aha-ha!

domingo, 9 de setembro de 2012

Casamentos

Eu farto-me de ouvir barra ler gente a dizer que está aflita, que tem um casamento à porta, não sabe o que vestir, o que calçar, e coiso e tal. Hoje pus-me a pensar que, de facto, só eu é que não vou a casamentos. Se for a um por ano é muito. Não é porque não queira, eu gosto de casamentos (depende dos casamentos). Ou não estou rodeada de pessoas casadoiras, ou as pessoas já não se casam. 
Ou então não me convidam.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Sina

Estávamos a ver um episódio gravado do Masterchef USA. Os concorrentes tinham que fazer um prato que incluísse maracujá, ingrediente escolhido pelo Lee, cujo tema era o romance. As mulheres saíram-se muito mal, e foram todas chamadas. Eram 4 em risco de sair, em vez dos 3 habituais. O júri disse que esperava mais das mulheres, num prato que era suposto seduzir. Diz o meu homem:
- Se calhar estavam todas com o período.

(O grande responsável por todos os males da Terra. Bem, pelo menos os que envolvem mulheres).

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Descubra as diferenças


Estávamos nós na Zara à procura de calções de banho para o homem, quando ele pega nuns que eram curtinhos e aos quadrados vermelhos e brancos, e diz-me todo lampeiro:
- Eu até experimentava estes, mas não quero ir para a praia a parecer a Nadia Comaneci. 

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Magreza a quanto obrigas

Esta semana cortei drasticamente a ingestão de hidratos de carbono e dois quilos já foram à vida. Por um lado, ver a balança dar-me boas notícias é muito bom. Mesmo. Mas por outro, fico sempre com um certo desconsolo, embora saiba que ando a comer muito melhor. Neste momento, a imagem de uma pratada de pasta paira sobre a minha cabeça, alternando entre uma carbonara, um esparguete com pesto, ou uns raviolis com espinafres e ricotta envolvidos com molho de noz. Nossa-Senhora-do-Ventre-Liso me livre da tentação. Vou ali abastecer-me de chá de menta, antes que me passe da marmita e comece a alucinar que o meu marido é um prato de fettucine alla boscaiola.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Ainda falam das mulheres

O marido a comprar sapatos.

Loja 1: Estes são giros. Ui, são caros. Right Shoes, wrong price!
Loja 2: Vês estes, são feios. Right price, wrong shoes.
Loja 423: Não, estes não. Wrong shoes e wrong price!

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Conversa da treta

 Hoje para o almoço, fiz massa com atum e molho de tomate com manjericão. Começamos a comer, e eu disse:
- Esta massa ficou mesmo boa. 
(Ele abana as mãos em sinal de "assim-assim") E diz:
- Tem um sabor muito forte a tomate.
- Mas tu sempre adoraste massas com tomate, agora lembras-te que não gostas de tomate?
- Eu não disse isso, eu disse isso?
- Estás a dizer que sabe muito a tomate... Agora pões sempre um defeito qualquer, nunca nada está bem para ti.
- Hmmm, esta comida está deliciosa, está mesmo mesmo boa. Ouve, eu era capaz de comer isto sem  parar, o dia todo, levava-a na marmita quando saísse de casa e comia. Hmmm, está mesmo muito bom.
- Ok. Fuck you.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

O azul Brighton

Gosto de ambientes escuros. Uma cor escura nas paredes, num sofá, nos móveis, não significa tristeza, nem depressão, mas sim sofisticação e um toque acolhedor. Também gosto de ambientes claros, com muita luz, mas acho que gosto mais nas revistas. Na realidade, adoro ambientes mais escuros.
Para as paredes da casa para onde vamos mudar, e como nos foi dada a oportunidade de escolher as cores das paredes, escolhi um branco-branco para todas as divisões, excepto a sala. Parece contraditório. Mas escolhi o branco porque tenho móveis escuros, porque não me apeteceu ter um quarto de cada cor, porque não sei quanto tempo ali vou viver e porque quero ir transformando o ambiente com o tempo, quero primeiro viver e sentir o espaço. E o branco pareceu-me uma boa base. E ficou espectacular.
Na sala eu queria um cinza escuro. Depois acrescentava um plano de cortinas branco, um sofá branco, plantas, espelhos. Mas depois, vimos os azuis. Aqueles tipos de azul petróleo, acinzentados. Achámos que poderia ser uma boa cor e o azul Brighton foi o escolhido. Acontece que hoje fui ver como tinha ficado e... não sei se gosto. Não fiquei cheia de vontade de compor a sala. Não sei se foi da luz. Fiquei arrependida de não ter comprado umas latas de amostra para experimentar. Mas já estamos a pagar este mês, é urgente mudar e não quis perder tempo. Mas acho que lhe vou dar uma oportunidade. E se daqui a um mês ou dois não gostar, lanço-me numa re-pintura com outra cor.
É assim que eu aprendo as coisas. A bater com a cabeça literalmente na parede.  Devia ter testado primeiro, I should have known better. Mas sabem o que dizem, "casa de ferreiro, espeto de pau".

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Conversas inteligentes

Na Zara.

Mulher 1: Gosto deste vestido, é diferente.
Mulher 2: É giro, é.
Mulher 1: Achas que me vai ficar bem?
Mulher 2: Eu achar não posso achar, mas pode ficar. Eu não acho. Mas pode ficar.

Ahahahahahahahahahaha! Ai...

sábado, 14 de abril de 2012

Projecto 366

As photos 366 estão atrasadíiiiiissimas, eu sei. Mas todos os dias têm sido tiradas. Saber do cabo para as transferir é que é mais complicado. Ou do adaptador do cartão. Anyway, tem-me sido cada vez mais difícil conviver com a minha própria desorganização. A par dos quilos a perder, é outro assunto urgente a resolver. God...

domingo, 1 de abril de 2012

Dia das Mentiras

Eu como tenho um bocado a mania, não dou grande importância por exemplo, ao Carnaval (traumático), ao Halloween e ao Dia das Mentiras.
O de hoje então, passou-me completamente ao lado. Mas também nunca foi especialmente marcante. 
A mentira mais bem contada e com a qual ainda me rio como naquele dia, foi há uns anos atrás e foi proferida pela boca do meu marido, então namorado (à distância). Ah, antes de mais preciso de contextualizar a história. Ele vivia numa aldeia perto de Coimbra e os pais criam alguns animais como galinhas, coelhos e um porco. Era fim-de-semana, e era a sua vez de vir ter comigo ao Porto. Estava quase na hora em que era suposto ele chegar, quando me liga.
- Sara, nem imaginas o que aconteceu. A porca, não sei como, entrou cá em casa, a na fuga entrou no meu quarto e chafurdou-me a roupa toda. Não tenho nada para vestir, já viste? Agora estou à espera que a roupa seque para ir ter contigo. Vou chegar mais tarde, está bem?
- Epá, que azar. Como é que ela foi entrar logo no teu quarto? (Eu já a imaginar as curvas que a porca teve que fazer para lá entrar) Então vá, pronto, vem quando puderes.
E foi assim fiquei umas 2 horas na ignorância, até ele me dizer que tinha sido a partida do Dia das Mentiras. 
Acho que se não mo tivesse dito, ainda hoje acreditava que o miúdo tinha ficado com a roupa toda enlameada com o quarto todo sujo, revirado e a cheirar a merda.

sexta-feira, 23 de março de 2012

A verdade nua e crua

- Então Bia, já tens namorado?
- Tenho, é o Francisco Luís.
- Ah! E vais casar com ele?
- Siiiim!!!
- Então e vais convidar-me para o casamento?
- Não sei. Tu podes morrer quando eu ser "aduta".

Pois.
Quem diz a verdade não merece castigo.

terça-feira, 13 de março de 2012

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Durante muitos anos vivi na fantasia de que era uma pessoa muito arrumada, muito organizada e metódica, até que, quando fui viver com o meu marido, então namorado, verifiquei (e ele também), que isso era bullshiiiiit. Eu tinha era quem me arrumasse tudo, quem apagasse o rasto de desarrumação atrás de mim, essa é que é essa. Quando tomei eu as rédeas de uma casa é que foi bonito. 
Mas, e os desarrumados e desarrumadas desta vida hão-de me dar razão, eu sabia onde estava tudo. Tu-do. Numa pilha caótica de papéis, eu sabia onde estava a carta do seguro, e a conta da luz, a declaração da Ordem ou um papelucho qualquer onde apontei alguma informação.
Desde que engravidei a história é outra. Além de desarrumada, estou esquecida. Relaxada. Don't care. 
O problema é quando acontecem coisas como ir meter gasolina e ter deixado o cartão multibanco no bolso de um casaco que não levei comigo. Ou ter que apresentar um documento de identificação, e não ter o cartão de cidadão na carteira de documentos porque o atirei para o meio da bolsa, vá-se lá saber porquê, e então querer puxar da carta de condução, e reparar que não está em lado nenhum. Um dia destes vai ser a bonita.
Tenho andado a conduzir sem carta. E  de cada vez que me lembro das operações stop por que tenho passado, até me dá um frio na barriga. Ter que apresentar os documentos e dizer ao Xô Guarda que a carta se escafedeu e que não faço ideia de onde está, se foi passar férias e ainda volta, ou se está numa sarjeta qualquer caída. Oh vida.