Foto: Catarina Ferreira, Ties Photo
Nunca tive o hábito de fazer resoluções de ano novo, nunca achei que fosse um dia que marcasse uma descontinuação de 365 dias. Durante muitos anos e até há não muito tempo atrás, os meus anos eram os lectivos, e habituei-me a fazer o balanço nas férias de Verão, debaixo do sol quente, já nos últimos dias de férias, aqueles em que já começa a apetecer regressar. Já até falei sobre isso.
Este ano é diferente, muita coisa mudou. Dentro e fora de mim. Ainda está a mudar. E apetece-me tomar decisões, fazer escolhas, pensar, resolver, fazer mais. Eu digo isto muitas vezes, mas já chega de me ficar por intenções. Quero ter a coragem de fazer. Quero concretizar. Não quero sonhos impossíveis, mas posso ter objectivos e trabalhar para eles. Traçar o plano A, mas pensar no plano B. Pensar no meu futuro, pensar onde quero ir. E não descurar coisas fundamentais, como estas:
Cuidar de mim. Sempre que há algum imprevisto, sempre que a B. fica doente, sempre que há mais trabalho, quase que me esqueço que tenho estou inscrita no ginásio, que preciso de comer bem, dormir bem, tratar do meu corpo e alma. Em caso de emergência, relego-me para último plano, muitas e muitas vezes. Até perceber o quanto isso está errado, por tantas e tantas razões. Quero, preciso de equilibrar a mãe com a mulher que sou.
Cuidar da minha vida profissional. Estabelecer objectivos mais concretos. Focar-me naquilo que sei fazer bem, naquilo que gosto mesmo de fazer. Descobrir o que é. Investir mais tempo no meu currículo, no meu portfólio. Documentar-me melhor, valorizar-me sempre. Estar preparada, porque nunca se sabe que oportunidades poderão surgir.
Cuidar mais da minha casa. Manutenção é palavra de ordem. Todos os dias um bocadinho, uma tarefa. Organizar, perder tempo a planear refeições, compras. Depois ganha-se esse tempo. Ir às compras às pinguinhas, planear o jantar às 5 da tarde é terrivelmente desgastante e não ajuda em nada as rotinas familiares. Encher a casa de flores, de vez em quando. Encher mais as minhas paredes.
Cuidar da minha vida profissional. Estabelecer objectivos mais concretos. Focar-me naquilo que sei fazer bem, naquilo que gosto mesmo de fazer. Descobrir o que é. Investir mais tempo no meu currículo, no meu portfólio. Documentar-me melhor, valorizar-me sempre. Estar preparada, porque nunca se sabe que oportunidades poderão surgir.
Cuidar mais da minha casa. Manutenção é palavra de ordem. Todos os dias um bocadinho, uma tarefa. Organizar, perder tempo a planear refeições, compras. Depois ganha-se esse tempo. Ir às compras às pinguinhas, planear o jantar às 5 da tarde é terrivelmente desgastante e não ajuda em nada as rotinas familiares. Encher a casa de flores, de vez em quando. Encher mais as minhas paredes.
Cuidar da minha família. Este ponto está muito relacionado com o primeiro. Não trabalhar tantas vezes à noite, estabelecer um horário e cumprir. Sentar-me mais vezes no sofá com o marido, afastar telemóveis, ipad e portáteis da nossa vista, quando brincamos com a B. Fazer mais programas fora de casa. Eu e o D. também devíamos sair mais, só os dois. Porque sim.
Cultivar-me. Ler mais. Ando há tanto tempo com vontade de voltar a colar-me a livros. Tenho saudades de outras estórias. De começar um livro desconfiada e depois terminá-lo arrebatada. De aprender mais coisas, sem ser pela www. Retomar as idas a exposições, ao teatro, a concertos. Dentro do possível.
Tudo se resume a pensar e agir um bocadinho além da minha zona de conforto. Sad, but true. Mas a vida é uma, caramba, não há desculpas. E não é que eu não seja feliz, mas posso ser muito, muito mais. Se fizer por isso.
E antes de me lançar nos festejos desta passagem chuvosa, quero deixar aqui os meus votos de um Bom Ano de 2013 a todos e todas que me lêem. Feliz Ano Novo!