Faltam as fotos #366 e os últimos desafios que me foram propostos. Acho que três de cada.
As fotos estão na máquina, mas não sei do cabo. Também não sei do telemóvel, mas isso já são outros quinhentos. Os desafios, não tive tempo de responder logo e fui-me esquecendo.
Por isso vamos a updates. E vou começar pelo desafio da Valsita. Dez coisas que marcaram o meu ano de 2011. De tantos baques que tive no meu coração no ano que passou, é difícil escolher apenas dez, por razões óbvias. Segue o top ten, que não responde a uma ordem cronológica.
Um. O mais
marcante, sem sombra de dúvida, foi o nascimento da Bárbara. O momento em que
lhe pus os olhos em cima, a boca na cabeça para a beijar, mesmo ensanguentada,
mesmo azulinha, mas linda, linda e perfeita, terna e pequenina, tão pequenina e
tão encantadora. Foi nesse momento que senti uma espécie de bomba atómica
dentro de mim, uma explosão de amor, de afecto, de tanta coisa que nunca tinha
sentido e que ainda hoje não encontro palavras para descrever.
Dois. Logo a
seguir a nascer, a Bárbara gemia muito. Gemeu tanto que a levaram de mim, para
a pôr no calor de uma luz. A primeira tarde passei-a sem ela. E quando o
pediatra veio ao pé de mim falar-me em análises e coisas estapafúrdias para
quem acabou de ser mãe, senti pela primeira vez um medo muito grande.
Três. O dia
seguinte ao nascimento. Foi de manhã, a Bárbara dormia e sorriu. De olhos
fechados, rasgou um sorriso que nunca mais hei-de esquecer. Ainda hoje ela
sorri muito a dormir, e eu adoro.
Quatro. Voltando atrás, a Janeiro.
Estava no concerto de Reis, na Igreja da Lapa. Estava a ser
magnífico, com um coro enorme, uma orquestra fabulosa. Até que começam
a tocar a música “Noite Feliz”. Estava em êxtase a ouvir. Foi quando senti três
pancadinhas, vindas de dentro. Pam, pam, pam. Olhei para o Daniel e comecei a
chorar. Passei o resto do concerto emocionadíssima, a soltar a lagrimita e a fazer festinhas à barriga. Tinha sido a primeira vez que senti a minha filha.
Cinco. Tive
a coragem de admitir qual o caminho profissional que quero seguir. O que
quero,
e sobretudo, o que não quero. Tive a coragem de confiar que a minha
gravidez estava a evoluir bem, que ia ser mãe. Em suma, abracei uma nova
vida.
Seis. Festejei o primeiro ano de
casamento, grávida de 25 semanas, entre a Torreira, onde tudo começou, e o meu restaurante preferido, o Al Forno, a comer tudo o mais gosto. Sentia-me esplendorosa, feliz e muito calma.
Sete. Conheci
uma das pessoas que mais me ajudou durante a minha gravidez, que me ajudou a vivê-la com confiança, com prazer. A
enfermeira J. que me falou da maternidade pura e dura, sem floreados e que me disse: não é fácil. Mas se
tiveres muito amor para dar, já estás a fazer tudo bem. Ainda hoje a encontro
no centro de saúde e fico tão feliz por a ver, e
gostava que um dia ela soubesse o quanto estou agradecida por ter aparecido no
meu caminho.
Oito. Aprendi que não vale a pena ter expectativas muito
grandes. As pessoas são como são, e desiludem-nos muito porque esperamos muito
delas. Alguém disse no outro dia que o segredo da felicidade é ter
expectativas baixas. Eu concordo.
Nove. A primeira
e única vez que fui à praia neste Verão. Escolher um fato de banho e lidar com
um corpo diferente, marcado pela gravidez e pela maternidade ainda muito
recente.
Dez. O momento em que, já quase a chegar às 40 semanas disse ao
Daniel, “Já viste, estamos quase no fim.” E em que ele me respondeu, “Não, estamos quase
no início”. Nesse momento fiquei a gostar dele ainda mais.
É com muito prazer que passo este desafio aos seguintes blogues e a outros que queiram alinhar.
Ana, do Gingko
Pitú, do Pitú Golden Days
Jei, do Meu Cantinho
Princesa, do Whatever Tomorrow...
que linda que tu és :) e o melhor de tudo ao ler isto foi ver que partilhas-te comigo alguns dos acontecimentos mais importantes :) Obrigda por fazeres parte da minha vida :)
ResponderEliminarObrigada Sara!!! Mal possa vou responder :)
ResponderEliminarUm beijinho
Obrigada Valsita! Love you!!!
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