quinta-feira, 29 de março de 2012

Dez


 A minha filha linda-fofa-do-meu-coração-coisa-mais-boa-da-mãe, faz hoje 10 meses. O tempo voa. Digo-o tantas vezes, quase na esperança que ele páre um bocadinho. Mas não me posso queixar. Temos aproveitado muito. E aprendido muito. Olho para estes dez meses e vejo felicidade. Muito mais momentos bons do que menos bons. Algum stress, algum medo, algumas vicissitudes (detesto esta palavra), mas nada que não seja normal. O que seria estranho era se já dominasse todos os assuntos relacionados com a maternidade. Mas no meio disso e com grande força, tem havido muita alegria, muita descoberta, muita realização. 
Eu penso muito no dia do parto. Acho que já o disse. Foi um começo tão bom, tão delicioso. Tive tanta sorte, e quando sei de alguém que vai ter um bebé eu só desejo que lhe assim corra tão bem. Mas penso no parto, nesse dia específico, porque nunca tinha sentido coisas que senti. Eu nunca me senti tão feliz e tão eu, sem armaduras, a permitir-me absorver tudo, o espanto, a alegria, mas também o medo, a preocupação.
Não sei se a minha filha vai algum dia imaginar o que foi para mim conhecê-la, tê-la no meu peito. Eu gosto  muito de lho dizer baixinho. Que a amo tanto. E que vou amar sempre.

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