- Pátiii...
- A galinha põe o ovo, e a Babá papa tooooodo!
- Pátiii...
- A galinha põe o ovo, e a Babá papa tooodo!
- (riso) Pátiii...
- A galinha põe o ovo, e a Babá papa todo!
- Pátiii...
- A galinha põe o ovo, e a Babá pap...
- Pátii!
- A galinha põe o ovo, e a Ba...
- Páti! Páti!
- (muito depressa) A galinha põe o ovo, e a Babá papa t...
- Pátii, páttiii, páttttii!
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
15 meses depois
Há pouco, quando estava a vestir-me, abri o armário e fiquei a olhar (típico). Não sabia que blusa ou top vestir. Estava a apetecer-me uma coisa comprida. As calças estão todas a ficar largas e eu detesto aquelas folgas atrás, no rabo. A não ser que o modelo seja mesmo assim.
Foi quando reparei numa certa camisola, que já tem uns dois anos, ou mais. Peguei nela e de imediato me vieram imensas recordações à cabeça. Era a camisola que tinha vestida na noite em que a Bárbara nasceu. Fazia-me a barriga muito bonita, redonda, mas ao mesmo tempo a orientação das riscas favorecia o meu corpo com muitos quilos a mais.
Lembro-me de a vestir para ir jantar, e de a achar muito quente para a temperatura que fazia no restaurante, de a tirar a custo para dormir, no hotel e de voltar a vesti-la duas horas mais tarde, quando a bolsa rebentou e tivemos que voltar para o Porto. E a cara do recepcionista quando fomos fazer o check-out às duas da manhã. Impagável!
Hoje, a camisola às riscas voltou a sair do armário.
Há 15 meses, esticadinha pela barriga grande e hoje, amarrotada por andar com a B. ao colo. Simplesmente genial.
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
:)
Há muito que as pessoas questionavam "Ela ainda não anda?". A minha avó F., que é de pressões, já não perdoava "Os meus filhos andaram todos ao ano, a tua mãe foi com 11 meses!".
Sempre encolhemos os ombros e brincamos. Eu comecei a andar com 9 meses, o pai com 15 e ambos nos seguramos nas pernas. Até agora, a pequena ainda não falhou nenhuma etapa. Ou não fosse ela uma Textbook baby, segundo o quiz da Tracy Hogg (Secrets of the Baby Whisperer). Mas nós nunca pressionámos para nada.
Certa vez, em conversa com a mãe de uma bebé mais velha um mês do que a minha, percebi que a principal preocupação da senhora era que a filha fosse constantemente estimulada para ser a melhor, a mais inteligente, a mais ágil. Aquilo pôs-me a pensar se eu não seria demasiado relaxada. Eu nem sequer sabia aquela cantilena da "galinha pôs o ovo", e quando aprendi para depois ensinar à B. ela disse-a em três tempos, com o gesto. Às vezes fico uns dias sem dizer nada e lá vem ela, com o dedito na mão e diz "páttiii". Mas olho para a minha bebé e vejo que é simpática, espontânea, esperta, curiosa, feliz. E, ao fim e ao cabo, eu também ando a aprender. Mas acho que as coisas acabam por surgir naturalmente e nós cá em casa divertimo-nos muito.
Tudo isto para dizer que a minha Cuquinha-mais-fofa-da-mãe aprendeu hoje uma coisa muito importante. A andar! Foram dois, três passos, num momento que me ficará gravado para sempre, não só pelo acontecimento em si, mas pela confiança que teve para os dar. Hip hip. Hurray!
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Alegria de viver
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Eu na tua idade já tinha três filhos
O tempo
Com os avós em Barcelona, é difícil fazer seja o que for cá em casa. E como cortei a noite a meio para os levar até ao aeroporto, não saímos pela manhã. Aproveitei para fazer algumas arrumações, enquanto a pequena se entretinha com as novas tecnologias. Mas, se por um lado não a quero demasiado tempo absorvida por vídeos e botões, por outro, é uma forma de conseguir pelo menos fazer a cama ou vestir-me, já que rapidamente se desinteressa dos brinquedos para ir abrir gavetas ou portas e eu fico em constante sobressalto.
Agora dorme a sesta, e reina o silêncio. Mais logo encontramo-nos os três, eu, ela e o pai, para um passeio de fim de tarde. Para o trabalho hei-de arranjar tempo. Quando se está feliz, arranja-se sempre tempo.
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Eu na tua idade já tinha três filhos
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La Dolce Vita
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
*
Para sentir que o dia foi minimamente produtivo, fui ao Ikea comprar utilidades para a casa. A meu ver, pelo menos. Já sei que me vão perguntar "para que é isto?", mas eu é que sei. Eu é que comando as operações cá em casa. Não, marido, não estamos falidos, que eu sou muito consci-en-ci-osa.
Tal como para as compras nos "superes" e "hiperes", há que ser organizada e previdente, e jamais-em- -tempo-algum pôr lá as patinhas da parte da tarde. E em Agosto. Mas já lá estava... Anyway.
Não vos vou entediar com a lista de compras, mas de facto, para manter uma casa arrumada é precisa muita tralha. E em sistemas de arrumação o Ikea é imbatível. Depois há as coisas fofinhas que gostava de trazer. Molduras, velas, vasos, espelhos, saladeiras, um sem número de itens. Por outro lado, ajuda-me a resistir à tentação, estar em casa, olhar em redor e ver Ikea, Ikea, Ikea, Ikea. O pior é que começo a ser preconceituosa em relação a outras lojas. Excepto a Zara Home e a Área, nestas era capaz de passar lá um dia inteiro.
Mesmo assim, ainda falta muito para a minha casa estar nos trinques. Às vezes parece que falta tudo.
Agora vou só ali pendurar roupas nas minhas cruzetas novas. Com licença, sim?
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Keep it simple stupid
Contratempos
Eu e a pequena tínhamos análises para fazer. Ela à urina, para ver se a infecção foi irradicada, e eu ao sangue para check-up. Aproveitei que ela acordou às 7.30 para sairmos de casa bem cedo, que eu sou mulher que acorda esfomeada e tinha que estar em jejum. O pai teve que vir para ficar com a B. enquanto me tiravam sangue. Saímos, cada um em seu carro, rumo ao laboratório de análises mais próximo. A porta estava fechada. Esperámos 5 minutos e nada. Fomos ao segundo mais próximo. Dois carros às voltas e mais voltas à procura de lugar para estacionar. Chegámos ao laboratório, papelada e assinaturas e bla bla bla, tirei sangue e quando chegou a vez da bebé, disseram-me que teria que a lavar muito bem, ser eu a colar o saquinho e esperar que ela fizesse xixi. Acabámos por vir embora com imensos saquinhos para amanhã fazermos tudo isso em casa, com a primeira urina da manhã. Hello? Como é que eu sei qual é a primeira urina dela? Está certinho.
Anyway, segui com ela para tomar o pequeno-almoço e depois compras. Ela entretanto começou a ficar rabujas e cheia de sono. Tinha planeado ir hoje fazer a aula de combat da hora do almoço e fui para casa guardar as coisas que comprei, fazer o saco e depois levar a B. aos avós. Cheguei a casa e não tinha a chave do prédio. Mudaram o canhão da porta e eu ainda não tinha colocado a nova no porta-chaves. O mais certo é estar no bolso de umas calças, ou sabe-se lá onde. A pequena adormeceu e eu sem chave e com cogumelos congelados no carro. Fui a casa dos meus pais, não estavam. Felizmente sei onde guardam a chave sobressalente, deitei a miúda e fiquei "de castigo" à espera deles. A aula de combat já era, fiquei sem bateria no telemóvel e agora estou como que perdida a reformular o resto do dia.
Portanto, em quatro horas e ao fim de tantas voltas, assim de substancial tirei sangue, e comprei cogumelos, iogurtes e pasta dos dentes. Maravilha, isto vai ter que mudar até ao fim do dia, ai vai vai.
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podia ser pior
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Hora do vitinho report - Até agora
A Bárbara tem dormido bem. Não tem acordado mais do que uma vez (esta noite dormiu seguido), e se acontece, costuma ser antes de nos deitarmos, o que é muito bom porque não nos corta o sono a meio. O nosso team work tem dado frutos, andamos mais calmos, mais serenos, e temos tido a prova de que é possível estabilizar. Ainda vou dormir tensa, sem saber como vai ser a noite. Mas ainda há coisas a trabalhar. Ritual do sono, quarto, rotinas diárias.
Começo pelas rotinas. Aceitar que neste momento não posso dispor de 8 horas seguidas para trabalhar, foi um passo crucial, para mim. Tentar trabalhar, apesar de a B. pedir atenção, não me entregar totalmente a uma tarefa e tentar multiplicar-me é frustrante. E não é só ela que precisa de rotinas, eu também beneficio com elas. E assim, sem recorrer propriamente a horários, mas sim a uma sequência mais ou menos rigorosa de acontecimentos, com base na nossa realidade, os nossos dias têm sido mais bem aproveitados, e mais tranquilos, porque há previsibilidade. E é isso que lhe dá segurança. O que acaba por influenciar os sonos dela. Perfeito.
Agora só precisávamos que aqui no prédio houvesse mais sossego. Ou é azar, ou nós é que somos esquisitos, mas a meu ver, a noite é para descansar e para haver silêncio. Muitas vezes, se a B. não adormece mais depressa é porque o toc toc toc dos tacões da vizinha de cima a perturbam. Mas isso é outra guerra, que nem sei se me apetece travar.
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Hora do vitinho report
Sina
Estávamos a ver um episódio gravado do Masterchef USA. Os concorrentes tinham que fazer um prato que incluísse maracujá, ingrediente escolhido pelo Lee, cujo tema era o romance. As mulheres saíram-se muito mal, e foram todas chamadas. Eram 4 em risco de sair, em vez dos 3 habituais. O júri disse que esperava mais das mulheres, num prato que era suposto seduzir. Diz o meu homem:
- Se calhar estavam todas com o período.
(O grande responsável por todos os males da Terra. Bem, pelo menos os que envolvem mulheres).
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Eu pensava que me amavas
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Faltou-te um bocadinho assim
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Começar a semana
Acordámos cedo e cedo saímos de casa. Fomos às compras, ver livros, e passear. É praticamente impossível trabalhar ou fazer o que quer que seja com a B. em casa, por isso, enquanto os avós não estão disponíveis, mais vale brincar, ou aproveitar para fazer recados.
E não me parece nada mal.
E não me parece nada mal.
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Eu na tua idade já tinha três filhos
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La Dolce Vita
domingo, 26 de agosto de 2012
Enquanto o marido ouve Frankie Goes to Hollywood
Quem olha para esta foto (de hoje) não diz que ainda tenho mais uns quantos quilos para abater.
4 down, 8 to go, ié!
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Adoro ser gaja
Hora do vitinho report
Porque a blogosfera serve para isto mesmo, para a partilha, e porque muita gente me diz, quando falo dos problemas de dormir cá em casa, "depois diz-me como fazes" ou "depois diz-me se resulta!", decidi ir fazendo um report, um pequeno post que vou tentar que seja diário, ou pelo menos dia sim dia não, para falar das nossas estratégias, das rotinas, e de alterações de planos para conseguir que a nossa pequena durma melhor (e nós também, já agora).
Como ponto de partida posso já adiantar algumas coisas.
Depois daquele meu meltdown e posterior descanso reparador, decidimos avançar para um trabalho de equipa mais eficiente. Em primeiro lugar, era preciso pôr a bebé a dormir no quarto dela. A adormecer lá. Mesmo que até acordasse 30 vezes, mas os re-adormecimentos seriam sempre feitos no espaço dela.
Cada um de nós fica de prevenção à vez. Eu explico. Suponhamos que é a vez do pai. Os dois preparam a bebé para dormir, damos as boas noites, e o pai dá o leite, e adormece a B. Nesta fase não estamos preocupados com a forma como ela adormece. E para já, é ao colo. É também o pai que fica de sobreaviso e que se vai levantar se ela chorar de noite. Assim, a mãe dorme descansada, a saber que o pai tem tudo controlado, e fica também encarregue da muda da fralda e do biberão da manhã, para o pai poder então descansar.
Na noite seguinte é a vez da mãe e é o pai que dorme despreocupado. Assim, cada um de nós descansa mais um bocadinho, para irmos tendo resistência para levar o nosso plano por diante.
Nas duas últimas noites, foi isto que se passou. E correu bastante bem. A B. acordou uma vez, esta noite nem lhe peguei, tapei-a, voltei a dar-lhe a chupeta e fiquei ao lado dela, até voltar a adormecer. Dormiu das 22h às 4h e depois até às 8h. Nada mau.
Não queremos que isto se transforme num bicho de sete cabeças, let's take it easy. Não podemos querer tudo de uma vez, é pedir de mais. A nós, e à nossa filha. Por isso vamos em pequenos passos. Pequenas mudanças que vão fazendo toda a diferença.
sábado, 25 de agosto de 2012
Almoço de família
Adoro almoços de família. Daqueles com muita gente, muita confusão, conversas, primeiro à mesa, depois no terraço a beber limonada, e finalmente nas despedidas que se prolongam, porque entretanto estamos a admirar a biblioteca da casa, ou as condecorações do tio S., que fez carreira militar.
Hoje vi uma estufa de hidroponia (hidro-who? Depois explico.), codornizes e três piriquitos recém-nascidos, que parecem mini frangos. Entre outras coisas.
A B. na brincadeira com as primas caiu e fez um galo. Chorou dois minutos e depois continuou a sorrir para toda a gente.
É por causa de dias como este que queremos um dia comprar uma casa. Casa mesmo, com jardim, horta e tuditudo. Sonhamos com almoçaradas de Verão, miúdos a brincar na relva, cama de rede, e aquele sossego que não existe nos prédios.
Bolas, adoro mesmo almoços de família.
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La Dolce Vita
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Umph
E foi isto. Risotto de cogumelos, ao qual juntei bacon para um extra "umph". Para a B. sem pimenta preta. A sobremesa foi Affogato, versão descafeinado, para a B. só o gelado. Ela já partilha das nossas refeições, e é giro ver como aprecia as mesmas coisas que nós. Lascas de parmesão, massa com pesto, peito de perú fumado, coisas que fazem parte da nossa dieta alimentar.
Por falar em dieta, vamos lá ver os estragos que este repasto vai fazer. E daí, who cares?
Afinal, é sexta-feira.
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Há coisas que não se podem perder nesta vida
What's for dinner
Hoje tinha pensado nisto. Uma salada de beringela grelhada, rúcula, tomate cereja e parmesão em lascas. Mas chove e o mood para saladas desaparece e dá lugar à vontade de recorrer à minha comfort food preferida, aquela que nunca falha, ideal para sextas-feiras que finalizam semanas difíceis: o risotto de cogumelos. Sorry saladinha. Fica para a próxima.
Um dia bipolar
Foi ontem. Passei o dia exausta, mais uma vez, com zero capacidade de concentração. Tive a ideia de fazer um programa a dois com o marido. Brilhante. Com paginações para fazer, projectos para pegar, casa em pantanas. Deixar a pequena em casa dos avós. Mas precisava urgentemente de qualquer coisa que me trouxesse de volta, que tenho andado fora de mim. Entretanto recebi uma excelente notícia que pode melhorar muito o nosso
futuro, e achei que ainda era mais um motivo para manter os
planos. Mas lá veio outra vez a culpa do costume. A ideia de deixar a B. dormir fora fazia-me sentir que estava a despachá-la. Por outro lado, se não descansasse, por uma noite que fosse, ia ficar ainda mais desequilibrada, incapaz de cuidar dela com o carinho e a disponibilidade que ela merece.
Quando chegámos a casa, foi estranho ela não estar. Vazio. Mas dormi profundamente durante 8 horas, e acordei a pensar nela, louca de saudades. E repousada, com novo ânimo.
Continuo a sentir um certo desconforto pela decisão que tomei. A B. ficou bem, adora os avós. E eu hoje sinto-me com outra força. Estou a trabalhar bem, sinto-me animada e com garra para atacar a montanha de roupa que cresce lá em casa, de cozinhar, de brincar com a B., e ser a mãe que ela merece.
Às vezes decisões como esta são o mais acertado. Por muito duro que pareça. Não concordo nada com a ideia de que a mãe tem que sacrificar tudo, que tem que calar e aguentar, porque é mãe e é suposto as mães aguentarem tudo. Eu senti-me um perigo nestes dias, para mim, para a minha família, incapaz de gerir as minhas emoções, de me reequilibrar. Não quero ser uma mãe zangada, ressentida, de mal com a vida. Se isso implicar deixar a minha filha por uma noite e ir espairecer, é mesmo isso que farei. As vezes que forem precisas.
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Eu na tua idade já tinha três filhos
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Sonos
Cá em casa dorme-se mal, mas tão mal, que andamos desesperados. O cansaço acumula-se, a paciência e a tolerância esgotam-se, a irritação cresce. As noites inteiras a dormir afinal são coisa rara.
Esta noite achei que ia enlouquecer. A B. adormeceu normalmente, mas mal me deitei e o corpo começou a relaxar, acordou aos gritos. Nestas alturas vamo-nos revezando nas tentativas de a adormecer, mas acabo por ser eu a mais desfalcada nas horas de sono e ontem ela acabou por vir (mais uma vez) para a nossa cama.
Estava deitada no escuro com ela, que se agitava, esperneava, tirava a chupeta, metia a chupeta e pelo meio dizia "tituá", e a agarrar-me fios de cabelo, a dar-me cabo dos nervos, e eu a ficar cada vez mais desesperada e mais desperta, quando o que eu mais precisava era de dormir. Estava prestes a explodir, transbordava de ansiedade. Eu sem dormir não funciono. Ninguém funciona. Exausta da coboiada, fartei-me e ralhei com ela, e logo a seguir veio a maldita culpa, tão colada às mães, quase nos corre nas veias. E mil perguntas. Mas depois de ralhar ela acalmou. Penso que ficou assustada, com medo de mim, medo da própria mãe. O sentimento é tão insuportável, queria remediar, mas não podia dar parte de fraca. E com a voz mais firme e baixinha que consegui fazer, disse "pronto, vá, dorme pequenina, shhh, shhh, shhh". E ela dormiu. Eram 4 da manhã, enxotei o pai para o sofá com a minha irritação, olhei para ela, tão pequenina e enroladinha, e antes de conseguir levá-la para a cama dela, adormeci eu também, exausta, triste, muito vencida, muito incapaz.
Pela manhã foi bom o reencontro, mesmo que ainda nos sintamos muito cansados, com beijos e sorrisos, sem zangas. Conversámos sobre o que fazer. Reconhecemos que a responsabilidade de como a B. dorme é nossa e que não podemos continuar a cometer (sempre) os mesmos erros, mas mais importante, tomamos decisões de mudança. E se estivermos os dois em sintonia, em modo "I'll cover you", é mais fácil. Ou menos difícil.
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Sleepyhead
Cantos da casa #02
Novas aquisições. Almofadas adquiridas nos saldos da Área, para o canto do nosso sofá. A casa muito, muito lentamente, vai ganhando o feeling étnico, cosy e intemporal que sempre idealizei.
E o livro que comprei hoje, do Mário Cordeiro, para me ajudar com o sono da B. que continua inconstante. Um livro muito terra a terra, muito franco, e muito simples.
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Cantos da casa
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
Caras
Andava hoje pela secção dos livros infantis e descobri este livro, Caras, de Matthew Van Fleet, publicado pela Civilização. Com abas para puxar, texturas para tocar e sentir, e ilustrações muito apetecíveis. Um livro grande, facilmente manuseável por mãos pequeninas, bem disposto, didáctico e divertido. Thums up para este!
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Control damage, a sequela
Lembram-se disto? Como tirar uns dias para me internar num spa está fora de questão, há que tentar alguns truques para impedir que me transforme na irmã do Shrek.
Os pés. Há uns anos, descobri este sabonete num pequeno supermercado na Torreira, e que operou maravilhas nos meus calcanhares. Entretanto, percebi que se vende em farmácias também a 73 cêntimos. Sem grande custo, sem lixas violentas, e com a ajuda de bastante creme, o milagre começa a acontecer. Ala!
O cabelo. Tenho andado a insistir com um condicionador mesmo mesmo muito hidratante. Adoro esta marca, a Bed Head. O cheiro é delicioso, os nomes divertidos, e duram duram e duram. Mas ainda assim o cabelo continua seco e estragado nas pontas, não me safo de um corte. (Sad face)
A balança. Muito minha amiguinha, sim senhora. Parece que os estragos das férias não foram assim tantos, aliás, continuei a perder peso e vou já em 4 quilos perdidos em pouco mais de um mês. Not bad. Claro que o ginásio na semana passada fez toda a diferença, mesmo que tivesse o corpo em papa até hoje. Esta semana ainda não pus lá os pés à cause de uma infecção urinária que até o apetite me tira. O que não é inteiramente mau, não fosse ela tão incómoda.
Há roupinhas que visto e já apetece ir à varanda gritar "Serviu! Serviu!". Se ainda estão na moda, já é outra conversa.
Uma moça faz o que pode. E no departamento da embelezadura, é pretty much isto.
Há roupinhas que visto e já apetece ir à varanda gritar "Serviu! Serviu!". Se ainda estão na moda, já é outra conversa.
Uma moça faz o que pode. E no departamento da embelezadura, é pretty much isto.
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Adoro ser gaja
Do Porto, com Amor #02
Há cerca de três anos, recebemos a visita dos meus cunhados e sobrinhos para um fim-de-semana a explorar a Invicta. A surpresa? Encontrar a cidade praticamente deserta, em pleno Agosto.
So lovely.
domingo, 19 de agosto de 2012
Oh, o Domingo
Quem mora no Norte, sabe que dias de praia com calor, sem vento e água na temperatura certa, não se podem perder de jeito e maneira. São raros e preciosos. E quase nunca coincidem com fins-de-semana. Hoje tivemos ainda a sorte de poder combinar uma ida com amigos, que, bons conhecedores de spots ideais para crianças, sugeriram a praia de Canide Sul, junto ao paredão, onde, com a maré vaza, os miúdos podem andar à vontade a brincar na água. E no meio de conversa boa, encontros e reencontros inesperados, de muita areia no corpo e muita descontracção, passou-se a manhã de um Domingo que tem tudo para acabar bem, monte de roupa para passar à parte, já dizia a Teresa Guilherme, que isso agora não interessa nada.
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La Dolce Vita
sábado, 18 de agosto de 2012
Carta ao marido
Babe,
Eu hoje não estou num dos meus melhores dias, o que é estúpido, porque esteve um dia fa-bu-lo-so e é o teu aniversário. Hoje merecias melhor, que eu sei que tenho sido uma CHATA. Mas adoro-te.
Parabéns, my love.
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Sugar baby
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
Turista na minha cidade
Há uns meses atrás, precisamente no dia em que a B. provou a sua primeira maçã, os meus pais convidaram-nos para irmos experimentar o teleférico do Cais de Gaia, que vai até à Serra do Pilar.
Eu ando com um estranho medo de alturas, mas não consegui resistir e claro que não me arrependi. Sou irremediavelmente apaixonada por esta paisagem, desde que me conheço, conheço-a em todos os tons possíveis. Vê-la assim do alto, num dia lindo como o que estava, com a minha família, na minha nova condição de mãe, e assim desta forma tão inesperada, fez-me engolir em seco várias vezes. E fez-me sentir que às vezes não conheço bem a minha própria cidade. Conheço as ruas, os sítios, oriento-me quase de olhos fechados, mas nunca subi a Torre dos Clérigos, nem andei de eléctrico pela Foz ou atravessei o Douro de barco.
Quando chego a uma cidade nova, uma das primeiras coisas que faço é meter-me num city tour bus para ter uma visão geral. Quero conhecer cada canto, cada museu, cada ponte, cada monumento.
O mesmo acontece em relação à minha cidade, mas parece que nunca consigo arranjar tempo para isso. Acho que está na altura de o remediar. De mostrar à B. tudo o que me fascina. De ser turista na minha própria cidade.
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quinta-feira, 16 de agosto de 2012
Yay!
Independentemente das teorias pró e contra o co-sleeping, cá em casa pratica-se o "nem sempre nem nunca". Nas férias não tivemos outra hipótese. A Bárbara teve que dormir no nosso meio. Não é uma situação que me agrade, não promove a privacidade dos pais, nem a faz sentir que tem um espaço próprio, mas por outro lado, tenho que admitir que sabe muito bem acordar e ter logo aqueles bracinhos à volta do meu pescoço. O problema foi quando chegamos a casa. Com ela doente, foi impossível deitá-la no quarto dela. E à custa disso, estivemos pelo menos 3 noites quase em claro. Depois estes hábitos instalam-se e não é fácil voltar à normalidade. Mas também já me dei conta que fico muito ansiosa em relação ao sono dela. E nisto acredito mesmo, se eu estou ansiosa, ela fica ansiosa. Maleitas à parte, a minha-rica-filha-coisa-mais-boa-da-mãe dorme que nem um anjo na sua cama e dorme tanto como se estivesse a recuperar das noites em que não conseguiu descansar. Ontem à noite deitamo-la às 22h, com ela já a morrer de sono, e dormiu até às 11h da manhã, com intervalo às 7h para o biberão e muda de fralda. E se ela dorme bem, nós dormimos bem e andamos todos bem dispostos, com genica para o que é preciso. E se estou precisada. Por exemplo, de voltar ao ginásio. Tenho saudades. Vontade. E agora que já vejo a balança ceder, o ânimo aumenta.
Aproveitando que a B. está com os avós, esperam-me para esta tarde umas compras, recados, coisas de trabalho e um workout para rematar em grande este dia, em que me sinto tão renovada.
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
terça-feira, 14 de agosto de 2012
Encontros imediatos
Certa vez, um professor meu de Projecto disse assim: "Sejam cordiais uns com os outros, respeitem os vossos colegas, dêem-se bem. Nunca se sabe quando se hão-de encontrar. É importante ter boas relações, para que no futuro não haja problemas".
Então hoje tive uma reunião na câmara com um antigo colega de faculdade. Quando soube que teria que falar com ele, engoli em seco. Há muitos anos atrás, ele teve uma paixoneta por mim, que eu não correspondi. As coisas não acabaram da melhor maneira, e nunca mais falámos, mas a meu ver não ficámos de mal. De modo que lá fui, apreensiva é certo, mas ia pensando que tantos anos se passaram, somos adultos, e eu nunca lhe fiz mal nenhum, não havia razões para ressentimentos.
Acabou por ser um encontro muito constrangedor. Estávamos ali em trabalho, não estávamos a ter uma conversa de café, mas ele cumprimentou-me de mão e ora me tratava por tu, ora por você, além de que mal olhava para mim. Come on, cut the crap! Fomos colegas, e só por isso, era escusada tanta formalidade.
Acabou por ser um encontro muito constrangedor. Estávamos ali em trabalho, não estávamos a ter uma conversa de café, mas ele cumprimentou-me de mão e ora me tratava por tu, ora por você, além de que mal olhava para mim. Come on, cut the crap! Fomos colegas, e só por isso, era escusada tanta formalidade.
Valeu-me a minha sanidade mental que aumentou consideravelmente desde aqueles anos em que andava aos encontrões a tirar Arquitectura, de modo que senti as coisas como são, eu já o vi chorar, não deve ser fácil. E ele já me viu a espalhar-me ao comprido na cadeira de Construções. É a vida. Mas lá que foi desconfortável, foi. Assim como assim, prefiro o aquitecto A. que é cheio de complicanços, ou com a arquitecta O. que é a da mania da perseguição. Ao menos não andei a estudar com esses e quando vou reunir com eles, sei exactamente com o que contar.
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podia ser pior
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Ah!
E entretanto, fica aqui assinalado que hoje a Bárbara já andou quase perfeitamente, segura só por uma mão.
Minha querida filha.
Minha querida filha.
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Eu na tua idade já tinha três filhos
A spoon full of sugar, helps the medicine go down. Ou não.
A semana foi dura dura, à conta da virose barra infecção urinária da pequenina. Precisávamos de uns últimos dias de férias relaxados, a desfazer malas, a queimar os últimos cartuchos. Mas não. Andamos exaustos por não dormir de noite, ou então na saga do termómetro, do supositório, do antibiótico, do banho, do soro.
Esta semana começa o trabalho a valer e sinto-me exausta. Preciso de doses e doses de paciência, de energia e de ânimo.
O remédio para isso, sei eu bem qual é. Mais quinze dias de férias. Olé.
Esta semana começa o trabalho a valer e sinto-me exausta. Preciso de doses e doses de paciência, de energia e de ânimo.
O remédio para isso, sei eu bem qual é. Mais quinze dias de férias. Olé.
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sábado, 11 de agosto de 2012
Saldos who?
Também eu não sou capaz de ligar patavina aos saldos, quando se me apresentam as maravilhas frescas e boas da colecção nova da Zara. Tough luck. Estas já cá cantam.
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Adoro ser gaja
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
Photo album de férias II
Hesitámos muito, por várias razões, entre ir de férias para o Algarve, ou ficar em casa e ir dando uns passeios aos fins de semana, por exemplo. Talvez aproveitar para ir ver amigos a quem devemos visitas e que já não vemos há muito.
A B. foi a principal razão para irmos. Para poder ter dias de praia fantásticos, andar na piscina, para conhecer os lugares de que tanto gostamos, e para estar com os primos.
Curiosamente, não andei tanto de máquina fotográfica na mão como desejava, ou como esperava. Ou porque estava longe de mim, ou porque só queria simplesmente, estar ali.
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Dramas
Eu não me considero uma daquelas mães chorosas e preocupadíssimas com as suas crias. Sou atenta, sou cuidadosa, há coisas que me fazem espécie, mas há outras com as quais convivo de forma saudável. Já não me assusto com uma febre, consigo gerir bem a coisa com benurons e miminhos. Nem tenho medo de perguntar, seja a amigos, conhecidos, pediatra ou saúde 24.
Também tenho noção de que a Bárbara, tal como as outras crianças, passa e continuará a passar por várias fases. Como disse no outro dia, agora estamos na fase do terror do banho. Se não toma de uma maneira, toma de outra, é pacífico.
O problema é que também andamos na fase do terror de medir a temperatura, seja no rabinho, seja debaixo do braço, no terror de meter um supositório, gotas nos olhos, soro no nariz, and so on, and so on.
Ora, como também já disse, a Bárbara veio doente das férias. Então imaginem a seguinte cena dos infernos, antes de dormir. Dispo-a, risinhos, beijinhos e canções, tiro a fralda, lá se vira toda atrás de um toalhete, pijama, chupeta, tudo o que esteja ao alcance. Mal vê o termómetro, começa a torcer-se toda e se lhe prendo as pernitas é que está o caldo entornado. Ok, pronto, pronto, vamos cá tentar debaixo do braço, la, la, la, vem ao colinho da mamã, la la la, pronto, caldo entornado. É um berreiro, e a porcaria do termómetro que nunca mais apita. Lá se digna, e se houver febre, pronto, está outra vez o caldo entornado. Benuron, la la la, olha que caixinha tão gira, deixa a mamã pôr o benuron, sim, pequenina? Não, ela não deixa. Chora como se não houvesse amanhã. Ponho a fralda, com ela aos prantos, colinho, colinho, beijinho, vês?, já passou. Passamos então à fase ainda mais terrível das terríveis. Soro fisiológico, ela acha um piadão ao frasquinho mas é para o meter na boca, agora nos olhos, vistezio. Mal lhe derramo uma gota, pronto. Caldo entornado. Depois as compressas, com ela já vermelha a sufocar. Pronto, passou passou. Pego nas gotas propriamente ditas, o colírio. Não adivinham? Pois, caldo entornado. Com aquele pranto todo, tenho sérias dúvidas que as gotas consigam entrar nos olhos para tratar a conjuntivite.
Ora, esta cena passada uma, duas ou três vezes, aguenta-se. Mas já andamos nisto vai para três dias e hoje quem quase chorava era eu. Partiu-se-me o coração vê-la assim, cheia de sono, encolhidinha e quente, com lágrimas gordas a correr naquela cara linda. E é que nem vos conto as coisas terríveis que me passam pela cabeça. Parece que todo o meu sangue frio desaparece e já antecipo cenas catastróficas a meterem internamento. Bolas. Só penso, só peço para que nunca passe disto.
Depois de ter tratado dela, e sentir que a torturei, deitei-a na minha cama. Mal peguei na chupeta, abriu a boca sôfrega de conforto, pôs o braço dela por cima do meu pescoço, encostou a testa dela na minha, deu duas ou três chuchadelas mais fortes e adormeceu. Hoje fica lá, no nosso meio, a dormir protegida, pele com pele. E amanhã, se Deus quiser, há-de acordar melhor, a minha pequenina, meu amor, minha cuquinha.
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Baby love
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Eu na tua idade já tinha três filhos
Photo album de férias I
Estamos em casa. Com um sabor diferente, porque acho que nunca tínhamos ido de férias tão cedo. Normalmente vamos no final de Agosto e quando chegamos já toda a gente anda numa roda viva com o regresso ao trabalho e às aulas. Ter este mês ainda quase todo pela frente, embora a trabalhar, vai ser novo para nós, sobretudo porque muita gente ainda vai de férias e vai ser um bocado pasmaceira.
O dia de hoje está a ser ocupado a desfazer malas, arrumar o que está limpo, lavar o que está sujo. Acabei de encher uma máquina de roupa branca. (Isto faz-me sentir tão grown up!)
A pequena está em casa dos avós, os três a matar saudades. Vem doentita, nada de especial, mas com alguma febre e uma conjuntivite. Está cada vez menos bebé e cada vez mais menina. Dá-me abraços deliciosos e beijos looooongos a acabar em "mmmmmmmáaaa!" Babo-me com as fotos dela na praia, na piscina, nos abracinhos com o pai.
Foram umas boas férias, longe de ser perfeitas, mas sempre especiais.
Foram umas boas férias, longe de ser perfeitas, mas sempre especiais.
Ainda devo publicar aqui algumas fotos para ver se deixo alguém com água na boca, mas por enquanto ficam alguns momentos Instagram, a minha nova e grande paixão.
Provavelmente, a melhor compra que fiz este Verão.
A ovelhinha Lella (com dois l's) foi uma óptima companheira de viagem.
Brincar, brincar, brincar.
De cada vez que ouvia a buzina da senhora das bolas de berlim, tentava ensurdecer, pensar numa bola de massa, gordura e açúcar, instalada no meu rabo, e convencer-me que um iogurte líquido é o elixir da vida eterna.
A hora da siesta. Uma por dia, no relvado em frente à casa, com o sol filtrado pelo Grande Pinheiro.
Im-pa-gá-vel.
Não fui eu que fiz esta escultura de areia. Mas está supimpa.
Outra tarde no relvado. Mas desta vez em amena cavaqueira, que também é bom e eu gosto.
Sétima Onda em Albufeira. Lindo de morrer, come-se bem e quanto à vista... acho que nem preciso de dizer nada.
A minha filha é uma lady a comer. E come SEMPRE de boca fechada.
"Oh mãe, prova lá este grão de areia. Não sabe a bola de berlim?"
Na viagem de regresso, de laço novo.
Vou ter tantas saudades disto. Godddd!!!
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