A Bárbara tem dormido bem. Não tem acordado mais do que uma vez (esta noite dormiu seguido), e se acontece, costuma ser antes de nos deitarmos, o que é muito bom porque não nos corta o sono a meio. O nosso team work tem dado frutos, andamos mais calmos, mais serenos, e temos tido a prova de que é possível estabilizar. Ainda vou dormir tensa, sem saber como vai ser a noite. Mas ainda há coisas a trabalhar. Ritual do sono, quarto, rotinas diárias.
Começo pelas rotinas. Aceitar que neste momento não posso dispor de 8 horas seguidas para trabalhar, foi um passo crucial, para mim. Tentar trabalhar, apesar de a B. pedir atenção, não me entregar totalmente a uma tarefa e tentar multiplicar-me é frustrante. E não é só ela que precisa de rotinas, eu também beneficio com elas. E assim, sem recorrer propriamente a horários, mas sim a uma sequência mais ou menos rigorosa de acontecimentos, com base na nossa realidade, os nossos dias têm sido mais bem aproveitados, e mais tranquilos, porque há previsibilidade. E é isso que lhe dá segurança. O que acaba por influenciar os sonos dela. Perfeito.
Agora só precisávamos que aqui no prédio houvesse mais sossego. Ou é azar, ou nós é que somos esquisitos, mas a meu ver, a noite é para descansar e para haver silêncio. Muitas vezes, se a B. não adormece mais depressa é porque o toc toc toc dos tacões da vizinha de cima a perturbam. Mas isso é outra guerra, que nem sei se me apetece travar.
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