Já não me lembrava de sentir tanta alegria por ser sexta-feira. Desde que trabalho como freelancer, ser sexta, ser segunda ou ser domingo é mais ou menos igual ao litro. Daí ter-me passado como por magia aquela neura que associamos ao começo da semana de trabalho. Bem, nem sempre me dou bem com as segundas-feiras, mais pela desorganização mental que a pausa do fim-de-semana provoca. Anyway. Desde a entrada da B. no infantário, dou bastante mais valor ao fim-de-semana, porque são dias de matar de saudades, de mimar, de esquecer horas. Há mesmo muito tempo que não sabia o que isto era. E é bom.
Por isso, para celebrar o final da semana, fomos passear a um dos nossos sítios preferidos. Passámos no atelier dos nossos amigos e depois fomos ver a marina nova, o rio, as velhas embarcações, as roupas a secar nas janelas, aquele lugar tão único que é a Afurada.
Hoje deixámos as preocupações um bocadinho de lado, e preparamo-nos para um fim-de-semana recatado, como há muito não temos. Dois dias inteiros sem horários ou obrigações, a cuidar da nossa casa, a cuidar de nós.
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