Bah

Foi ontem a apresentação do projecto final do curso de Design que andei a tirar no último ano e meio. Com a devida interrupção para a minha princesinha nascer, pois claro. 

Esperava mais deste dia, por ser o último dia. Mas foi mais uma... palhaçada, vá. Para ser simpática. 

Para começar, não havia nenhuma sala disponível. E então resolveram que apresentaríamos os trabalhos numa aula que estava a decorrer, por sinal do mesmo curso que tirámos. Pensámos nós, os formandos, que seria uma mais valia para os nossos colegas que estavam mais atrasados e que poderiam aprender alguma coisa connosco.

Foi então que uma das formadoras nos disse da maneira mais pedante que possam imaginar, que tínhamos apenas dois minutos para apresentar e que dois minutos já seriam muito, porque estávamos a interromper uma aula (WTF? - Parte I). 

Se não fossem os colegas a incentivarem-se uns aos outros, acho que toda a gente teria virado costas. Pelo menos eu tive essa vontade, e de que maneira. E isto é apenas o reflexo de como o curso decorreu. De uma forma incoerente. Supostamente, nas apresentações de trabalhos, deveria haver um júri. Nunca aconteceu, e a única vez que fizeram essa tentativa, chamaram a secretária do centro de formação para apreciar os nossos trabalhos (WTF? - parte II). 

A formadora pedante foi com quem, infelizmente passamos mais tempo. Num dia estava chateada, no outro dia estava cansada, no outro dia estava desanimada e no outro dia estava esmorecida, e no outro dia estava ressacada e no outro dia estava eufórica, e no outro dia detestava bebés, e no outro dia já dizia "já viste Sara, as coisas fantásticas que podes fazer para a tua bebé?". Ora bolas, não paguei 3000 euros (leram bem), para isto. Nem para chegar ao dia da apresentação e vomitar em dois minutos o que fiz no último ano e meio.

Outra coisa que me desgostou e que até me tirou o sono, foi a forma como ela tratou um dos meus colegas. Foi dos que mais se esforçou, porque trabalhou muitos anos como impressor e teve que puxar muito pelo seu lado criativo e esquecer um bocado a faceta vá, "mecânica", ou "funcional" de um trabalho. E quando vi o resultado final fiquei muito orgulhosa dele e pensei que talvez agora, com mais esta ferramenta, ele pudesse voltar a abraçar o trabalho que mais o apaixona. Anyway, ele levou um caderno impresso com o maior brio, com o maior cuidado. E a pedante despedaçou-o em três tempos "Isto não é um portfólio!!!"

Giro, giro, foi ver a pressa com que ela nos despachou a anteceder a calma com que fumava o seu cigarrinho cá fora. (WTF- Parte III)

Muito sinceramente não sei o que faça. Denuncio-a? Por causa dela já vi colegas desistirem do curso, e eu própria passei por algum desânimo, sobretudo quando tinha que ir para as aulas dela.

Tenho sempre aquele receio meio covadorlas de dizer alguma coisa e depois ver a minha nota prejudicada e até o estágio em risco. Mas por outro lado não me sinto nada bem com isto. Está mesmo a custar-me engolir isto, estou muito incomodada. Acho que pessoas como ela não devem estar em salas de formação, sobretudo quando vão para lá de trombas, enrolar cigarros e deixar-nos a olhar uns para os outros. 

A senhora desenha muito bem? Desenha. Mas ensinar, não ensina. Arrasa com os alunos, ignora outros e  inunda as aulas de muito más energias. Depois arma-se em fixe e fala de guitarradas e de copos. 

Estou um bocado farta de crianças grandes. É que eu, literalmente, não me inscrevi para isto.

Today is the P Day

Bom dia, bom dia!

É hoje a entrega do portfólio e estou atrasadíssima. Quer dizer, nesta altura até esperava estar pior, dado que sou (era) uma nódoa no Flash. Mas o marido, que já me perdoou pelo episódio da cereja voadora, e que pelos vistos tinha aqui um talento escondido, viu-me em apuros e em três tempos explicou-me a lógica das Actions, e corrigiu-me os disparates já feitos, e por isso, agora é só completar. Falta ainda muita muita coisa. Felizmente já tenho a minha mãe a postos com a Babá, já estou de volta dos buttons e dos movie clips, por isso estou com esperança de ter isto bem aceitável-zinho lá para as 18.30h. O portfólio em papel também está praticamente feito, por isso, siga!

Factos de um sábado #02

Estava eu a acabar de publicar o último post quando me lembrei desta imagem que ainda aí a circular e quis perguntar ao marido se já a tinha visto.

O marido, ali no sofá descansadinho a ver um filme com os phones, não ouviu nada do que eu disse, nem tão pouco se deu conta de que eu tinha falado.

Eu gesticulei, eu chamei, e nada. Concentradíssimo. Olhei então em volta, para ver com o que lhe poderia atirar. Encontrei a cereja da B. À primeira vista parece inofensiva, molinha, pequenina.

Mas não é. A minha intenção era atirar aquilo para perto dele, só para chamar a atenção, mas acertei-lhe em cheio na cabeça. E aquilo fez cá um ricochete que foi parar ao outro lado da sala. Escusado será dizer que o miúdo ficou danado comigo. E de facto, o que é que me deu para lhe atirar com a cereja? Em minha defesa, quando estou muitas horas a trabalhar sob pressão, não fico a funcionar bem. Babe, perdoa-me sim? Cá beijinho, love you, love you, love you. Chuac, chuac, chuac!

P.S. Se calhar ele perdoava-me mais facilmente se eu conseguisse parar de rir.

Factos de um sábado #01

A noite foi difícil e o dia também não está pêra doce. O raio do dentito demora para saltar e está a deixar a minha pequenina rabujenta, incomodada. Não sorri (grave), chora sempre que a sento na cadeira da papa, chora para comer, chora para sair de lá. Apesar de não haver febre, nota-se perfeitamente que está desconfortável, e por isso dei-lhe um benuron. Remédio santo, que dorme há duas horas. 

Eu, com deadline na segunda-feira, a ver se me avio com o Flash, mas não está fácil. 

Entretanto, vou ouvindo uma delícia de música, que aqui partilho. Posso ser invejosa, mas se há coisa que não sou, é egoísta.

99 Razões para ter um iPhone #02

Para tirar fotos lindas como esta.

Photoshop para que te quero

Quando estava a dar Photoshop no curso, perdi alguns trabalhos quando formataram os computadores. Por isso agora, para os incluir no portfólio, tenho que os refazer. Tenho estado a retocar a foto de uma velhota com duas crianças na praia. Pelo estado, é antiquíssima, está cheia de dobras e manchas. As crianças são engraçadas, mas a senhora é tão feia, tão feia, tão feia, que depois de lhe arranjar o nariz, vou ter pesadelos na certa. Se calhar vou deixar a cara para amanhã e vou tratar hoje da roupa preta que a cobre da cabeça aos pés. Djisus senhora, no seu tempo não havia Zara? E mesmo assim, sabe Deus.

Preciso de apanhar um pouco de sol

Não gosto de dias como o de hoje, em que fico a estupidificar com as minhas angústias. Ainda não parei um minuto que fosse. Mas também ainda não parei de me sentir um tanto ou quanto incompetente. E tudo me vem à cabeça, como se hoje fosse dia de tomar grandes decisões e de saber ao certo que direcção devo seguir. Talvez esse dia esteja a chegar e isso me assuste como o caraças.

Mayday, mayday!

Hoje a noite foi para esquecer. E nem me apetece muito explicar porquê. Digamos que a coisa envolveu tapar a miúda de 10 em 10 minutos, dar mama duas ou três vezes no espaço de 5 horas e, achando que ela continuava com fome, ou insatisfeita, ou sei lá eu o quê, tentar enfiar-lhe um biberão, que ela se recusa terminantemente a beber. Por fim, a noite ainda ficou mais animada com eu e o pai a re-aterrarmos às 5 da manhã, e a jovem princesa a começar com uma tosse de cão que mete medo. What a huge shit!

Afinal

O dia acabou com más notícias a respeito de um projecto. Amanhã, com a cabeça muito fresca, hei-de ler o ofício da câmara e ver o que se pode fazer. 

Agora que a B. já dorme, só quero acabar de paginar este enorme álbum, beber um leite quente, enroscar-me no sofá a ver o Masterchef e adormecer a meio do segundo episódio, como de costume.

Paz de espírito

Estou em modo manta nas pernas e a beber um chá e a ouvir a Diana, enquanto trabalho. Antes disso, almocei aqui, com a M., que quis matar a fome de sushi, e matou. Eu comi risotto de espargos com gambas, a Babá comeu sopa de bróculos feita pela mamã, claro está. Mais logo, vou comprar legumes frescos e talvez um ramo de flores, porque quero que o meu dia acabe doce como começou.

Happy birthday to me!

E lá se foi mais um aniversário. O trigésimo quinto. Mas o primeiro desde que fui mãe. E o dia foi tão bom. Quer dizer, o sol podia ter dado ares da sua graça, mas lá se cansou de aparecer à força toda no resto da semana. 

A aproveitar o facto de fazer anos a um sábado, acordei preguiçosamente e ainda estive num namoro pegado com a minha princesa do meu coração. 

Almocei aqui, jantei aqui e pelo meio saí só com o maridão e fomos mimar-nos com umas comprinhas. Melhor do que isto, só se fosse passar o meu aniversário a Paris, Londres ou Nova Iorque. O que conto fazer lá para os 40. 

E eu farto-me de dizer que quero Iphones (e vou continuar a dizer) e i-Coisas, mas o que eu mais queria foi o que eu recebi. O meu marido, a minha filha, a minha família (faltou a minha maninha) e alguns dos meus melhores amigos à minha volta, a celebrarem o meu dia, a mimarem-me, e a fazerem sentir-me a pessoa mais importante do mundo. 

Happy Birthday to me!

Uma Sexta-feira 13 como outra qualquer

Caramba, esta semana voou. E agrada-me dizer que foi uma semana tranquila. Em termos de trabalho, bem mais calma (os meus olhos agradecem), e posso dizer que o tempo ajudou e muito. Todos os dias houve caminhadas 3 em 1. Exercício para mim, passeio e sesta da manhã para a Babá. Bem gerido, e com os devidos agasalhos, dá um resultadão. Quase que me sinto culpada de tão boa vida. De tarde,  work time. Mas depois de hora e meia a respirar ar de mar, who cares? Chamo a isto qualidade de vida e enquanto puder, hei-de aproveitar.

Também não houve o stress das sopas para a bebé porque fui uma menina bonita e no fim-de-semana tratei de encher o congelador de sopas para sete dias. Agora há que arranjar uma estratégia para os jantares, mas há-de ser mais complicado porque gostava de variar mais, até porque a escolha é bem maior. Mas a planificação semanal é uma boa hipótese. Estou mesmo contentinha porque não sou a desorganização em pessoa, mas quase.
Mesmo assim ando estourada. A miúda voltou a acordar a meio da noite, uma, duas, três vezes. Ou fome, ou falta de chupeta, ou porque está toda destapada, ou sem meias, ou porque lhe apetece conversar. Mas está cada vez mais "sapeca", como diz a minha amiga S., e comunicativa, e cada dia há algo de novo e poder ver isso não tem preço, mesmo que isso implique interromper o trabalho de 10 em 10 minutos.
Amanhã faço anos (Oh God!), e como tinha dito, vou dar início ao projecto das fotografias. Uma por dia, durante um ano. Já percebi que o tema são os nossos pequenos, mas vou variar nisso. Desde sempre, eu e o meu marido decidimos não publicar fotos integrais da nossa filha, ou que mostrem a cara. Não preciso de explicar porquê. Por isso, esse será um projecto privado. O que irei publicar são fotos de todos os dias, de pormenores da minha vida, do que me rodeia, do que me chama a atenção. Ou mesmo de pessoas, mas de parte delas. Até estou para ver se vou conseguir concretizar até ao fim. 
Para terminar, e sem querer fazer desta coisa de perder peso, um cavalo de batalha, vai aqui um updatezinho das modas. Comecei as caminhadas (foram 3), já me doem as "nalgas", os gémeos e outras partes das pernas cujo nome desconheço. Mas também não me pesei esta semana, duh!, por isso não sei ainda qual foi o resultado. Também ainda não larguei as torradas, e devo dizer que enquanto houver cá em casa pão de Rio Maior e manteiga dos Açores, não vou largar. Mas já ando a pensar em alternativas que envolvam iogurtes, frutas, sementes e frutos secos cenas integrais e tudo e tudo. É que se a minha comida parecer de dieta, esqueçam. Não tou nem aí. Se for bonitchinha e colorida, count me in!
E agora vou ali fazer mil e uma coisas, que ainda quero pegar na "catchopa" e bater perna no "cauçadão". Antes que fiquem 390 graus negativos.

Happy Monday

O dia hoje começou bem cedo. Começou devagarinho, e com sorrisos, brincadeiras e pés descalços. Entramos lentamente na segunda-feira e é assim que gosto. 

Fomos à pediatra e está tudo bem, que é tudo o que queremos ouvir. Vamos entrar em todo um mundo de novos alimentos. Vamos ver mais evoluções, todos os dias.

Depois de uma sopa bem comida, deixei a pequenina com a minha mãe. Ficou a dormir, e eu vim para o meu beach office. Pelo caminho tinha o sol a bater no vidro do carro e sentia-me mesmo quentinha e feliz. Tudo está bem.

Logo, depois de algumas horas de trabalho, vou caminhar por esta praia fora. Que esta praia é multi funcional. Além de office, é o meu ginásio. E agora, vamos lá trabalhar, que este feeling não se pode perder. Toodeloo!

Em vez de ir à praia e aproveitar este maravilhoso sol de inverno, passei o dia enfiada em centros comerciais à procura de sapatos para a minha pequena. Nada de números 17. Nada de sapatinhos fofos para os pezinhos papudos do meu coração.

Amanhã vamos dar uma oportunidade ao comércio tradicional, se bem que era por lá que devíamos ter começado, shame on us.

Outra coisa. 

Já vi isto num blogue (acho que sueco), e tenho "ouvido" por aí sobre tirar uma foto por dia durante este ano. Fiquei toda empolgada para fazer o mesmo. Um desafio para o ano inteiro. A certa altura deve ser preciso puxar muito pela cabeça. Ou não. 

Como já vamos no oitavo dia do ano, vou dar início ao projecto no dia 14, que é quando faço anos. E durará 366 dias, porque o ano é bissexto. Combinado? Combinado.

Food loves me

Quanto mais cozinho em casa, menos aprecio fast food e mais exigente tenho sido em relação ao que como fora. Graças às Nigellas, Jamies e Chakais desta vida, fiquei com mais vontade de experimentar novos pratos e novos sabores. E porque vieram numa altura em que eu pouco mais sabia fazer do que estrelar um ovo, ou fazer um arroz vá, aceitável. Agora sou menina para cozinhar ao som de violoncelo, ser exigente com as facas que uso e temperar os pratos com tomilho (do meu jardim), sementes de funcho, manjericão, e usar alcaparras e tomate seco sem pudor. Descobri que adoro cozinhar. E que é mais do que grelhar bifes e cozer esparguete. E que não é preciso passar três horas na cozinha para saborear um jantar único.

Voltando à fast food, ontem fomos comer ao h3 do Arrábida. É dos poucos sítios onde gosto de comer, num shopping. Mas ontem eu queria um naco de carne picada e mal passada. Queria cebola roxa a picar-me a língua. Queria uma limonada como a da minha avó. Então comi um h3 super bread. Com batata frita às rodelas, como eu gosto. E ainda olhei para o coulant de chocolate, mas resisti-lhe como gente grande. E saí de lá contentinha e satisfeita, com um hálito a cebola que não se podia, mas contentinha e satisfeita.