Já tenho dito por aqui que não sou nenhuma fada do lar, muito pelo contrário. Tudo seria uma maravilha se me sentisse bem assim, com a desarrumação. Mas não sinto, é uma dor de cabeça. Preciso de ordem e organização à minha volta, não convivo bem com o caos, mas não sei muito bem como não o criar. Como tenho pensado bastante no assunto, chego à conclusão que é mesmo uma questão de manutenção, de persistência. Voltar a pôr no sítio o que tirei, ter sítios fixos para as coisas e ter onde as arrumar.
Eu cedo muito ao cansaço, e apesar de cá em casa insistirmos imenso na ideia de que devemos dedicar [pelo menos] meia hora por dia à casa para uma arrumação geral, muitas vezes simplesmente não sou capaz. E sou muito do "provisório". Estou sempre a arranjar sítios provisórios, o que depois se revela muito ineficaz. Acho sempre que vou ter muito tempo e muita vontade para pôr tudo em ordem depois. Por isso não é invulgar ter a casa num alvoroço, mas como disse, não consigo estar em paz com isto.
Uma das razões é que gosto de encontrar as coisas depressa. Gosto muito de sair, de fazer programas com a minha gente e ter que ficar em casa a fazer faxina é coisa que me revolta. Mas também odeio sair e deixar a casa desarrumada. Queríamos contratar uma empregada. Mas não podemos agora, temos que nos desenrascar.
Uma das razões é que gosto de encontrar as coisas depressa. Gosto muito de sair, de fazer programas com a minha gente e ter que ficar em casa a fazer faxina é coisa que me revolta. Mas também odeio sair e deixar a casa desarrumada. Queríamos contratar uma empregada. Mas não podemos agora, temos que nos desenrascar.
Agora que vamos ser quatro, uma das coisas que mais me aflige é a logística de uma família aumentada. A roupa em dia para todos, os produtos da bebé nova a postos, as fraldas que são reutilizáveis sempre à mão e prontas a ser usadas, e para a Bárbara as batas do infantário, a mochila preparada.
Sinto que tenho que dedicar algum tempo a preparar-me para estas mudanças e para ser tudo rápido e fácil, dentro do possível, e que porventura facilite a ajuda da minha mãe, da empregada dela ou do Daniel, para por exemplo não terem que estar a perguntar "onde estão as molas da roupa?" e tudo o mais que queiram encontrar.
Isto é uma coisa que já devia estar interiorizada e mecanizada, mas não está. Apenas cheguei a um ponto em que reconheço a minha incapacidade de aceitar as coisas como estão, e acho mesmo que está na altura de fazer alguma coisa. Se há tanta gente que consegue, também eu hei-de conseguir.
Como te compreendo. É tão chato.
ResponderEliminarEu também sou assim, detesto estas coisas domésticas mas também odeio o caos.
Detesto ter de escolher entre sair e deixar tudo de pernas para o ar ou deixar de fazer o que gosto mas ter a casa em ordem (por pouquíssimo tempo sempre).
É que isto é muito ingrato, nunca termina, acabas de limpar já se está a sujar, acabas de arrumar já está desarrumado, então as roupas...
Mas uma coisa é certa, quanto mais de deixa andar, mais custa depois. É isso que tento fazer, nunca deixar chegar àquele ponto em que só me apetece fugir e que não há um recanto em ordem.
Aqui são 3 contra 1. E depois queixam-se do meu mau feitio!
Marta, por muito que não deseje os meus dilemas a ninguém, fico aliviada por saber que não sou a única. Talvez ainda haja remédio para mim... :-)
ResponderEliminarOh linda...claro que consegues.Eu sou um exemplo disso. Organização agora é comigo! Tento não deixar quase nada para o dia de amanhã e ninguém se deita em casa sem estar tudo arrumado no devido sítio...podem chamar-me obcessiva mas a verdade é que estando tudo organizado é tudo muito mais fácil! Depois a organização passa fazer parte da tua rotina! Ah...e cheguei á conclusão de que o dinheiro não é tudo...contratei uma empregada doméstica para me ajudar na lida da casa (sem sentimentos de culpa...se eu conseguia fazer isso sozinha? é claro que sim...até hoje foi assim mas a verdade é que são horas roubadas ao meu filho! E a verdade é que passas a ter outra qualidade de vida! Bjocas ;)
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