Ontem morreu uma bombeira. Vi algures uma foto dela a acompanhar a notícia da sua morte, onde se lia que tinha vinte e poucos anos, e que tinha uma filha pequena.
Ontem fez oito anos que morreu um primo da minha prima, numa morte também relacionada com incêndios florestais. Sonhei com eles.
Quando chega o Verão, chega também o cheiro a fumo, o céu negro e as notícias de gente desesperada a tentar salvar as casas, as aldeias, as próprias vidas. Morre gente, morre esperança e assim morre o mundo, lentamente.
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