terça-feira, 20 de agosto de 2013

De ontem

Para a consulta de ontem eu estava mais do que ansiosa. Não é aquela ansiedade histérica, não fico  visivelmente empanicada. Mas durmo mal, não consigo comer, fico com uma bola no estômago. E só ontem à tarde é que consegui verbalizar com o Daniel que estava em grande stress. Estava com medo que algo não estivesse bem, não sabia se íamos conseguir ver o sexo, e a insconstância do acompanhamento (depois explico) estava a deixar-me preocupada. 
Felizmente tudo correu bem. Está tudo bem com o bebé, medidas, órgãos, batimento, tudo aquilo que queremos ouvir. Gostei muito do médico,  de como detalhou todas as explicações, tudo. Gostei especialmente do suspense que fez sobre ser rapaz ou rapariga, as perguntas "têm alguma preferência?", "já têm uma menina ou um menino?", deixou-nos mesmo em pulgas. Adorei as notícias com que saímos de lá: às 16 semanas e uns dias, está tudo bem. Esta era a mais importante. A outra, foi uma notícia igualmente deliciosa. Saí de lá com um sorriso pateta, até meia incrédula. Não me via muito mãe de duas meninas, imaginava a Bárbara protectora do seu irmãozito e por cá falávamos muito em nomes de rapazes, talvez influenciados pelos desejos dos avós, tios, primos, de nos ver com o casalinho. Por outro lado, achávamos que ter mais uma menina seria mesmo muito prático, porque temos tudo, não demasiado cor-de-rosa, mas demasiado feminino. E uma menina é aquela ternura. Mas um menino também. 
Mas o médico viu, confirmou e tornou a confirmar, e eu tive que dizer aos meus pais: se quiserem netos homens, terão que falar com os meus irmãos. É uma menina e estamos felizes por demais!


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