Quando educamos uma criança nunca estamos sós. Há avós, tios, primos, amigos, conhecidos, por aí fora. Eu não sou de me melindrar com opiniões alheias, mesmo se contrárias à minha, nem é do meu feitio pôr em causa a forma de proceder de outros pais relativamente aos seus filhos.
Mas detesto, odeio que me digam o que fazer numa situação mais constrangedora, que interfiram directamente na educação que dou à minha filha, que façam ouvir a sua voz em paralelo com a minha quando estou a falar com ela. Para mim, isso são atestados de incompetência que me querem passar. Umas vezes de forma mais velada, outras vezes mesmo à descarada.
Não sou, nunca serei a melhor mãe do mundo, longe disso. Mas sou a melhor mãe que consigo ser, e isso implica falhar, cometer erros, mas reconhecê-los e corrigi-los. Quando fui mãe cresci. Crescer implica ser capaz de escolher e aceitar as consequências das nossas escolhas. Acho que todos os dias me torno um bocadinho melhor mãe, e isso acontece porque a determinada altura experimentei, errei, acertei, tentei, quis saber, importei-me, ouvi-me. Todos os dias, a todas as horas, sem nunca desistir, mesmo que às vezes a paciência fosse de menos e o cansaço fosse de mais. Mesmo que às vezes me fartasse de ouvir choros e resmunguices. Mesmo que isso significasse ir para a cama exausta e esgotada por amainar as birras. Nunca desisti, nunca desisto, nem delego a educação da minha filha em ninguém.
Tento erradicar a culpa dos sentimentos que às vezes me assaltam, porque se há coisa que não posso sentir é culpa por fazer o melhor que sei. Há muito tempo que deixei de precisar da validação dos outros para sentir que estou a fazer bem. Gosto de ser a mãe que sou, porque sei que tenho uma filha feliz. Se tudo correr bem, terei duas filhas felizes. Não sou demasiado ansiosa como alguns acham, nem sou negligente como às vezes insinuam. As pessoas vêm o que querem, e quando escolhem dizer-mo, acho cruel e mesquinho, mas já não me faz duvidar.
Não sou, nunca serei a melhor mãe do mundo. Eu sou uma mãe normal, uma mãe do caraças. Não tenho que o provar. Tenho apenas que o ser.
E " mai nada". Eu também penso assim e sinto como tu!
ResponderEliminarÉ assim, Sara. Sem tirar nem pôr.
ResponderEliminarParabéns!
Não há mães por catálogo, assim como não há filhos.
Há indivíduos diferentes que se vão adaptando e crescendo face às diferentes fases da vida. E cada uma é um mundo diferente de todos os outros mundos.
Parece-me que estás a fazer um trabalho superior, mesmo com todas as contrariedades que tens enfrentado. Beijinhos, Mulher!
É assim, Sara. Sem tirar nem pôr.
ResponderEliminarParabéns!
Não há mães por catálogo, assim como não há filhos.
Há indivíduos diferentes que se vão adaptando e crescendo face às diferentes fases da vida. E cada uma é um mundo diferente de todos os outros mundos.
Parece-me que estás a fazer um trabalho superior, mesmo com todas as contrariedades que tens enfrentado. Beijinhos, Mulher!
É assim, Sara. Sem tirar nem pôr.
ResponderEliminarParabéns!
Não há mães por catálogo, assim como não há filhos.
Há indivíduos diferentes que se vão adaptando e crescendo face às diferentes fases da vida. E cada uma é um mundo diferente de todos os outros mundos.
Parece-me que estás a fazer um trabalho superior, mesmo com todas as contrariedades que tens enfrentado. Beijinhos, Mulher!
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ResponderEliminarPrincesa liga-me e podes dizer mal de quem te anda a chatear!
ResponderEliminarAgora a serio : és uma mãe do Caraças!!! E isto porque num blog há palavras que uma gaja do norte como eu não pode utilizar !!!