terça-feira, 3 de dezembro de 2013

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Hoje é dia de ecografia morfológica e em princípio será a última. Chegou finalmente a altura de preparar a Bárbara para a chegada da irmã. Tive bastantes dúvidas se a deveria levar ou não a assistir ao exame. Pode vir a revelar-se um perfeito disparate, ela pode estranhar ou até mesmo perturbar, pode não se interessar, mas pode gostar de ser envolvida e incluída nesta fase. 
Até agora temos falado no assunto, mas sem maçar muito. Até porque já deu para perceber que ela de facto sente algo a mudar, mas não faz a mínima ideia do que seja uma "irmã". Uma das perguntas que nos fazem mais frequentemente além do nome, é como é que a Bárbara está a reagir. De facto ela vê a barriga crescente, à qual não dá muita importância, mas daí a perceber que está aqui um bebé muito enroladinho à espera de nascer vai uma grande distância. Mas que ela sente, isso sente. Suspeito que o facto de ela andar a pedir mais colo e estar um pouco mais temperamental tenha também a ver com isso. Então é importante que ela comece a ouvir sobre o que vai acontecer, da mesma maneira que também importa reflectir e tomar algumas decisões sobre a forma como vamos gerir o dia do nascimento e os seguintes, o primeiro encontro entre elas, os ciúmes, toda essa logística. 
Para já, vamos mostrando a barriga, falando na mana que é uma bebé muito pequenina a quem a Bárbara vai ensinar muitas e muitas coisas. Não o fazemos nem admitimos que lhe digam que "depois de a irmã nascer é que vai ser, acaba-se a atenção, o mimo todo". Já tive que dar alguns chega para lá no que diz respeito a este tipo de afirmação. Desnecessário, inconveniente e falso. 
Quanto às visitas na maternidade, acho que também se podem dispensar. Se for parto normal são dois dias de internamento, e acho escusado levar a Bárbara para um ambiente em que vai ver a mãe e o pai exaustos, num ambiente hospitalar, a ter que cuidar e tratar de uma nova bebé que afinal merece também atenção exclusiva. Se for dia de semana continua a ir ao infantário, se for fim-de-semana o pai e os avós podem fazer um programa giro com ela. E depois sim, ir buscar-nos à Maternidade, ou receber-nos em casa. Mas há sempre espaço para mudança de planos, não sei como me irei sentir na altura. Depois o resto tomará o seu rumo, o mais naturalmente possível, se tudo correr bem.

5 comentários :

  1. Depois de ter a Beatriz o que mais me apetecia era mesmo estar com a minha Inês, apresentar-lhe a irmã.
    A Inês viu a irmã com pouco mais de uma hora de vida e eu não imagino ter sido de outra forma.
    Olha que há crianças que precisam desse ritual, ver a irmã num hospital pode ajudar a encarar a situação. Cair-lhe de paraquedas em casa pode causar maior estranheza. Mas tudo isto é muito pessoal e não há certos e errados, é mesmo o que o teu coração ditar.
    O mau feitio no final da gravidez da mãe é normal, sim. E geral pelo que me apercebo.
    Beijinhos

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  2. Por cá foi assim: O Diogo foi mesmo o primeiro a ver o mano, mesmo no recobro! Foi parto normal, eu estava óptima e o Diogo viu o mano 1 horita após o nascimento e voltou a visitar-me no dia seguinte! Não sei se foi o mais correcto, mas gostei muito de os ver juntos pela primeira vez. Ciúmes vão existir, dificuldades, a sensação de que olhas para a Bárbara e ficas a achar que ela não faz a mínima ideia do que está a acontecer ao mundo dela... Faz parte, são pequenos, mas adaptam-se! Uma coisa que eu acho que funcionou muito bem cá em casa foi eu ter feito, uns meses antes, os álbuns dos primeiros meses do Diogo (se quiseres dou-te o contacto :))e ele foi vendo o que lhe aconteceu a ele e depois fomos fazendo o paralelo com o mano: a gravidez, o mamar, o berço pequenino, o banho na shantala... É uma ideia!

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  3. Se eu tivesse outro filho, acho que faria igual.

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  4. Obrigada, vocês deram-me que pensar!
    Tenho esta mania meia parva de pensar em tudo, e tudo isto me faz sentido, mas em relação às visitas da Bárbara fiquei a achar que se calhar vou ter que deixar algum espaço para o improviso.
    Por isso, obrigada! :)

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  5. Só tenho um pequeno príncipe de 13meses, e à distância e pensando se fosse eu hoje a ter de tomar a decisão de o levar a ver um possível mano(a) após o nascimento acho que optava por pedir para o levarem ao hospital. Não sei... é uma decisão tão pessoal... tão de família...

    Beijinho. Tenho a certeza que irão decidir o melhor!

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