(...) Um bebé não precisa de uma "mãe perfeita" que satisfaça todas as suas necessidades, nem de uma mãe que providencie, no sentido de FAZER, todas as satisfações pulsionais, mas precisa sim de uma mãe "suficientemente boa", isto é, uma mãe que ao mesmo tempo "É" e "FAZ", ou seja, alguém que possa ter uma relação viva com a criança, a ponto de se preocupar o bastante para perceber o momento de suprir e frustrar, para possibilitar experiências de suprimento e frustração suportáveis, para que o bebé se integre como pessoa, inicie e desenvolva a sua relação com a realidade.
Winnicott, texto adaptado
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