Foi preciso bater no fundo para perceber o quão estou infeliz com o meu peso. Está no auge, sem ser à conta de uma gravidez, é o mais alto de sempre. Não sou de opinião de que "nunca se é magro demais", mas defendo o peso confortável, aquele em que nos sentimos bem. Não estou nem perto. Não gosto de me ver, não tenho energia, ainda tenho barriga de grávida. Sinto-me pesada e lenta, os meus tornozelos parece que duplicaram. Levo 15 quilos a mais, e 90% da roupa que tenho no armário não me serve. Animador.
O lado positivo é que me sinto determinada a perdê-los. Morro de vontade de ir ao ginásio, de fazer exercício ao ar livre. De trocar as massas pelas saladas. Ontem dei o primeiro passo, o primeiro compromisso. Fui ao ginásio, corri pela primeira vez, e apesar de só ter conseguido jantar quase à meia-noite, foi uma refeição muito mais leve do que era costume.
Tempo é o que me falta arranjar. Para me exercitar regularmente, comer de forma mais equilibrada. Aceitei que isto é um processo que tem que começar com motivação. Depois há que fazer convergir tudo para o mesmo objectivo. Não é a dieta em si que me custa, nem a mudança de estilo de vida. É começar e assumir o caminho. Mas sobretudo começar.
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