O beach office não é o único sítio para onde levo o computador e me sento a trabalhar. Há alguns meses descobri que na praça da alimentação do shopping mais próximo da minha casa há condições para isso, e que é um sítio bastante procurado. Entretanto já descobri outros (shoppings), mas este fica muito à mão e em caminho. Trabalhar fora de casa para mim sempre foi muito mais produtivo. Gosto de estar rodeada, gosto de ver os outros fazerem o mesmo que eu. Gosto do ruído de fundo e da concentração que consigo ter. E por isso venho.
Normalmente sento-me sempre na mesma mesa. É a que costuma estar vaga, tem tomada eléctrica perto e um candeeiro mesmo por cima. No outro dia o meu homem veio comigo e queria sentar-se na mesa ao lado. Para mim era indiferente, mas depois lembrei-me que é lá que se costuma sentar um grupo de homens, todos os dias. Uns dias são 3, outros são 4. Falam baixinho e parecem ser amigos há muito tempo. Então sugeri que nos sentássemos na mesa do costume, expliquei porquê e ele ficou a olhar para mim meio espantado. E de facto, 2 minutos depois estava o primeiro homem a chegar. Sentou-se, e depois chegou outro e mais outro. E por ali ficaram. Hoje já cá estiveram, e já foram. Nem os ouço, mas até gosto da companhia. E não são os únicos que me habituei a ver por cá. Há o senhor careca do iPad, o rapaz do Toshiba que vem sempre com montes de papelada, o grupo das sindicalistas (como eu lhes chamo porque estão sempre a falar de episódios de trabalho), e o casal dos Macs.
À falta de colegas de trabalho tenho estes companheiros das manhãs, que gosto sempre de ver por aqui. O Homem é mesmo um bicho de hábitos. E eu não fujo à regra.
Olha que boa ideia. Nunca me tinha lembrado disso! E que engraçada parece ser essa dinânica... sempre as mesmas pessoas, em mesas fixas... muito engraçado esses hábitos que se vão ganhando!
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