A Bárbara é uma menina que tem um lado tímido, um lado maroto, um lado terno, um lado rebelde, um lado espontâneo, um lado criativo. Como qualquer criança, diria eu.
Mas há um lado que só eu lhe conheço, o seu lado livre. Não adianta forçar e querer que ela cante aquilo que só cantou ao meu ouvido, em frente aos avós, aos amigos, e às vezes nem mesmo ao pai. É um segredo só nosso.
Quando ela me pega na cara com as duas mãozinhas e me dá um beijo à esquimó. Quando ela canta na banheira alguma canção de uma ponta à outra, bem à modinha dela, que eu nem imaginava que ela soubesse de cor. Ou quando lhe faço massagem depois do banho e ela canta o "Frère Jacques" de boca fechada. Só eu lhe ouço isso. Só eu. Como se ainda estivesse na minha barriga, a falar só, só para mim.
Suponho que faz parte da cumplicidade entre mãe e filha... e nem imagino o quão maravilhoso deve ser para uma mãe... :)
ResponderEliminarDeu-me uma sensação tão boa ler isto :)
ResponderEliminarE é por essas e por outras que eu amo ser mãe!!!!!! Um texto maravilhoso!
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