Para mim é muito mais do que um livro, porque antes de o ver assim, bonito, paginado, vi-lhe as palavras serem escritas em muitas noites, aquelas noites em que quando tu escreves, eu não falo e a gata não mia. E tu atreves-te a escrever assim, tens cá um desplante! Depois perguntas-me o que eu acho e eu só consigo dizer: é muito bom, gosto muito, está demais, ou fogo!..., mas isto soa-me a pouco inteligente perante aquelas palavras, escritas daquela maneira. É que se um conto teu tivesse correspondência material com uma obra minha, isso queria dizer que eu conseguia construir uma Sagrada Família ou uma Ópera de Sidney assim nas calmas e isso eu não sei se conseguiria aguentar. E como eu te conheço bem deveria ser capaz de dizer algo mais elaborado, digo eu.
Só que hoje foi o dia de estares ali sentado a dizer "eu fiz isto" e eu fiquei mesmo a rebentar de orgulho, muito muito feliz por ti. E ainda bem que tinhas ali duas pessoas ao lado para dizerem aos outros que bem que escreves de uma forma tão brilhante e eloquente.
De mim vais ter que continuar a contentar-te com um "Xinapá!".
Sincero e do fundo do coração, isso posso garantir-te.
Assim, mesmo que digas que é desalaborado, está muito bem.
ResponderEliminarE quando construíres uma Ópera de Sidney veremos quem é brilhante.
O livro é para ti, está lá escrito.