Pronto. Mudanças feitas.
Um mês a empacotar todas as nossas tralhas em caixas de cartão para sair daquela que foi a nossa primeira casa. Estranhamente (ou não), nenhum de nós teve muita pena. E agora que já não é a nossa casa, ainda nem pensei muito nisso.
Há dois anos atrás, foi a que mais nos agradou, com as grandes janelas, a kitchenette, o jardim lá em baixo, a proximidade de tudo. Mas depois, foi ficando pequena, quente, barulhenta. E fomos sentindo que aquela não era a casa que queríamos para viver. A casa é o lugar onde é suposto termos paz e sossego. Conforto e bem-estar. E já não tínhamos. Por isso tivemos que a deixar.
Apenas tenho saudades dos dias em que tivemos silêncio, e daqueles em que a enchemos com família, com amigos, com a nossa gata. Dos dias em que lá colocámos mais um móvel, mais um candeeiro, mais um vaso.
Há dois anos atrás, foi a que mais nos agradou, com as grandes janelas, a kitchenette, o jardim lá em baixo, a proximidade de tudo. Mas depois, foi ficando pequena, quente, barulhenta. E fomos sentindo que aquela não era a casa que queríamos para viver. A casa é o lugar onde é suposto termos paz e sossego. Conforto e bem-estar. E já não tínhamos. Por isso tivemos que a deixar.
Apenas tenho saudades dos dias em que tivemos silêncio, e daqueles em que a enchemos com família, com amigos, com a nossa gata. Dos dias em que lá colocámos mais um móvel, mais um candeeiro, mais um vaso.
E foi lá que algumas das mudanças mais importantes da nossa vida, até agora, ocorreram.
Por isso, e apesar das muitas queixas de ultimamente, posso dizer com segurança: ali, fui muito feliz.
Sem comentários :
Enviar um comentário