terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

I.

A avó I. deixou-nos. Não era a minha avó, mas era como se fosse. Não a conheci muito bem, mas lia na cara dela anos de sabedoria, inteligência e perspicácia e, como uma avó que se preze, habitava nas vidas de todos, com o seu low profile, mesmo à avó. E depois de uma luta muito injusta, fechou-se como uma flor e deixou a vida seguir o seu curso.
Não era minha avó, mas era como se fosse. Irei recordá-la assim, forte e sábia, como o é uma avó. Com saudades. Com carinho. Como uma neta.

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