Depois de ver uma entrevista da Beatriz Batarda no "Câmara Clara" fiquei com vontade de conhecer o trabalho dela. Normalmente o processo é feito ao contrário, primeiro vemos o actor em acção e depois surge (ou não) a vontade de o conhecer melhor.
Em Outubro comprei os bilhetes para esta peça. Quando entrámos para a sala, já a tinhamos à nossa espera, a ver a sala encher. E quando a sala ficou muda, não houve volta a dar: uma potente e excelente interpretação. Naquele monólogo de hora e meia vi um enorme trabalho físico e emocional, mas também muita espontaneidade, inteligência e sentido de humor. Fiquei rendida pela peça divertida e comovente, sobre uma mulher que durante a Segunda Guerra Mundial assume a identidade do marido morto para poder trabalhar e sobreviver. Trabalho fabuloso desta grande actriz.
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