Nestas últimas quatro semanas eu e a Teresinha temos ido a sessões de Massagem do Bebé, no nosso centro de saúde. No início ia a medo, não sabia se ela ia gostar, se ia deixar, se ia interferir com o sono dela, com a fome dela. Entrei na sala e tinha mais nove mães com as mesmas dúvidas e receios. Não duraram muito, a enfermeira pôs-nos logo à vontade para embalarmos os bebés, amamentarmos se fosse preciso. Talvez pela serenidade que se sentia ali, os bebés estiveram quase sempre calmos e disponíveis para a massagem. Ou talvez fossem os próprios bebés a levar a boa onda. A Teresinha adorou e criamos uma rotina engraçada nas nossas manhãs de quinta-feira: a massagem, comer, mudar fralda e adormecer no colchão. Depois mudava-a para o ovinho enfileirado com os dos outros bebés, e começava a sessão de recuperação pós-parto desta vez para as mães.
No início do próximo mês recomeço o ginásio e por causa destas aulas já não vou a zeros na resistência. Estou muito ansiosa por isso. É mais uma actividade para fazer fora de casa, já que não pára de chover e não posso fazer caminhadas diárias. E porque além de poder recuperar a minha forma, vou ganhar a (boa) energia de que preciso. Sinto falta daquela hora que é só minha, em que ponho as ideias em ordem ou simplesmente me concentro no esforço físico ou na respiração. Ou em aguentar as dores nas pernas. Mas depois ir tomar banho e sentir-me revigorada e mais forte. Respirar fundo e agarrar o touro (que são os meus dias) pela frente.