quinta-feira, 30 de setembro de 2010
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
sábado, 11 de setembro de 2010
La rentrèe
Os planos saíram-me tão furados, tão furados, que nem posso dizer que tenha tido umas verdadeiras férias. Dito isto, acho que a desorganização tomou conta da minha vida. Na medida em que nada posso dar como garantido, não há nada que consiga controlar neste momento, e dias houve em que não via mais do que um futuro desfocado à minha frente.
Olho para os meus pais e para os da sua geração e vejo que sim, tiveram inícios complicados, mas mais cedo ou mais tarde conquistaram a sua segurança, o seu espaço, e assim asseguraram o seu futuro. A minha mãe delineou a sua vida a partir dos 18 anos. Arranjar namorado: check. Acabar o curso: check. Casar: check. Ter um filho: check. Eu não posso fazer isso. E nem poderei dar aos meus filhos, se os tiver, a vida que a minha mãe me deu.
Eu sempre achei que por muito negro que fosse o panorama, havia sempre algo a fazer, a esperar, a aspirar. Mas cada vez tenho menos esperança. Cada vez sinto menos optimismo. E de repente, já não tenho tanta coragem. Para, pelo menos, ter apenas uma semana de férias e pensar que não faz mal, porque valeu a pena. Porque não valeu.
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