Viagem de estudo a Paris, Abril de 1994, na camioneta para irmos ao Louvre.
Professor Paiva: Estão cá todos?
Eu (a espertinha): Falto eu!
Professor Paiva: E sabes se vais demorar muito?
(Ora toma!)
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Makeover - Parte II
Não se enganaram, este é o Vestido Preto. Num fundo branco. Já há algum tempo que andava para o tirar daquele negrume, mas ainda não sabia bem como. Pronto, para já é assim. Espero que gostem. E que me visitem aqui muitas vezes.
Eu sei, não é tão ecológico, mas variar também faz bem à minha felicidade, e portanto, a um milionésimo do mundo.
Eu sei, não é tão ecológico, mas variar também faz bem à minha felicidade, e portanto, a um milionésimo do mundo.
domingo, 24 de janeiro de 2010
Wishlist
Para ter uma lua-de-mel descansada, tenho-me fartado de trabalhar. Gostava de deixar as coisas em dia.
Não sei porquê, mas estou a encarar o casamento como um ponto de viragem, em vez de o ter feito na noite de Ano Novo no ritual das passas e do champanhe.
Gostava de ter mais tempo para mim quando chegar de Paris. E para a minha casa. Gostava de tratar mais de mim e dos meus.
Então arranjei este (bom) pretexto para por a minha vida em dia. Atirar-me para outros projectos. Casar e quem sabe ser mãe, realizar-me profissionalmente. Gostava de estar mais tempo com as pessoas de quem tanto gosto e fazer mais o que me dá prazer. Sei lá, tantas coisas.
Desejem-me sorte. Porque a vida tem esta coisa de ser tão banal no mundo, no universo mas para cada um de nós, é o que há de mais importante. A nossa vida e o que fazemos dela.
Já me deixei disso de ter que ser a melhor de todas. De sonhar com isso.
Hoje quero apenas ser feliz e não ser muito chata com os que estão à minha volta. Quero ser especial para eles. Quero rir mais, problematizar menos. Fantasiar menos e alcançar mais.
Quero ser uma pessoa, não uma estátua.
Desejem-me sorte.
Não sei porquê, mas estou a encarar o casamento como um ponto de viragem, em vez de o ter feito na noite de Ano Novo no ritual das passas e do champanhe.
Gostava de ter mais tempo para mim quando chegar de Paris. E para a minha casa. Gostava de tratar mais de mim e dos meus.
Então arranjei este (bom) pretexto para por a minha vida em dia. Atirar-me para outros projectos. Casar e quem sabe ser mãe, realizar-me profissionalmente. Gostava de estar mais tempo com as pessoas de quem tanto gosto e fazer mais o que me dá prazer. Sei lá, tantas coisas.
Desejem-me sorte. Porque a vida tem esta coisa de ser tão banal no mundo, no universo mas para cada um de nós, é o que há de mais importante. A nossa vida e o que fazemos dela.
Já me deixei disso de ter que ser a melhor de todas. De sonhar com isso.
Hoje quero apenas ser feliz e não ser muito chata com os que estão à minha volta. Quero ser especial para eles. Quero rir mais, problematizar menos. Fantasiar menos e alcançar mais.
Quero ser uma pessoa, não uma estátua.
Desejem-me sorte.
sábado, 23 de janeiro de 2010
Pimenta no c* dos outros é refresco
A semana foi dura, não parei um segundo e durante três dias andei com uma dor de cabeça que só devia caber na cabeça de um gigante mesmo daqueles cabeçudo.
Num desses dias foi a primeira prova do meu vestido de noiva. Lá fui eu, depois do trabalho, de saiote e sapatos. Ajudaram-me a vestir o vestido que entretanto chegou, branquinho, impecável e eu... não gostei assim tanto. Só conseguia achar que estava enorme naquele vestido. Ou que o vestido era enorme e me engolia. Sei lá. Estava cansada, doía-me tanto a cabeça que apenas conseguia abrir bem o olho esquerdo, e enquanto a menina da loja vibrava e ria, eu só pensava: "O-oh... não gosto nada disto." Duvidei tanto, que enquanto andava para trás e para frente para aprender a caminhar com o vestido "primeiro baixar, pegar, virar e centrar!", ia deitando o olho aos outros vestidos das vitrines, a ver se me aparecia o tal que me ia salvar de ser um pote branco.
Vim para casa a pensar "Mas porque é que eu sou tão feia?", e adormeci com este pensamento.
No dia seguinte, a minha cabeça quase que explodia e ainda por cima estava triste. Ainda não tinha tido nenhum ataque de nervos matrimonial, seria este? Ou errei mesmo na escolha? Depois do trabalho, almocei com a M. e fomos ver vestidos para ela. Linda! Pensei, "porra pá, só eu é que sou feia!". Fomos ver o meu vestido uma vez mais e acabei por experimentar um outro completamente diferente. Eu estava muito atenta à reacção da M. e da menina da loja, parecia um cata-vento, "Gostam mais deste, gostam mais deste?". Mas eu não gostava mais daquele. E foi quando o meu olhinho esquerdo e o meu olhinho direito sofrido viram o meu legítimo vestido a cair por mim abaixo, deu-se o tal momento "É este!", em que me lembrei porque o tinha escolhido desde o início.
Saí da loja mais sorridente, aliviada e com 3 quilos a menos. O mundo pareceu-me melhor, e fiquei novamente ansiosa por me casar.
À noite, enquanto conduzia para casa pensava em tudo isto e ri-me de mim mesma. Aprendi outra lição. Não gozar mais com noivinhas stressadas. Ontem fui uma delas.
Num desses dias foi a primeira prova do meu vestido de noiva. Lá fui eu, depois do trabalho, de saiote e sapatos. Ajudaram-me a vestir o vestido que entretanto chegou, branquinho, impecável e eu... não gostei assim tanto. Só conseguia achar que estava enorme naquele vestido. Ou que o vestido era enorme e me engolia. Sei lá. Estava cansada, doía-me tanto a cabeça que apenas conseguia abrir bem o olho esquerdo, e enquanto a menina da loja vibrava e ria, eu só pensava: "O-oh... não gosto nada disto." Duvidei tanto, que enquanto andava para trás e para frente para aprender a caminhar com o vestido "primeiro baixar, pegar, virar e centrar!", ia deitando o olho aos outros vestidos das vitrines, a ver se me aparecia o tal que me ia salvar de ser um pote branco.
Vim para casa a pensar "Mas porque é que eu sou tão feia?", e adormeci com este pensamento.
No dia seguinte, a minha cabeça quase que explodia e ainda por cima estava triste. Ainda não tinha tido nenhum ataque de nervos matrimonial, seria este? Ou errei mesmo na escolha? Depois do trabalho, almocei com a M. e fomos ver vestidos para ela. Linda! Pensei, "porra pá, só eu é que sou feia!". Fomos ver o meu vestido uma vez mais e acabei por experimentar um outro completamente diferente. Eu estava muito atenta à reacção da M. e da menina da loja, parecia um cata-vento, "Gostam mais deste, gostam mais deste?". Mas eu não gostava mais daquele. E foi quando o meu olhinho esquerdo e o meu olhinho direito sofrido viram o meu legítimo vestido a cair por mim abaixo, deu-se o tal momento "É este!", em que me lembrei porque o tinha escolhido desde o início.
Saí da loja mais sorridente, aliviada e com 3 quilos a menos. O mundo pareceu-me melhor, e fiquei novamente ansiosa por me casar.
À noite, enquanto conduzia para casa pensava em tudo isto e ri-me de mim mesma. Aprendi outra lição. Não gozar mais com noivinhas stressadas. Ontem fui uma delas.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Hm?
-Ok, aproximam-se os pequeninos. Digam "Patati, patati, patati!"
- ... (Silêncio)
- Então...? Vocês ouviram alguma coisa?
- Eu ouvi!
- Ouviste?
- Sim, eu sou um lobo e os lobos têm orelhas muita grandes!
- ... (Silêncio)
- Então...? Vocês ouviram alguma coisa?
- Eu ouvi!
- Ouviste?
- Sim, eu sou um lobo e os lobos têm orelhas muita grandes!
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
25 dias
A propósito do casamento, esta altura de preparativos é um bocado enervante. Tudo está alinhavado, mas quase nada terminado. E parece que logo agora é que aparecem 300 coisas para fazer, 427 sítios para ir.
(Suspiro)
Alguém sabe onde posso fazer uma boa massagem de relaxamento?
(Suspiro)
Alguém sabe onde posso fazer uma boa massagem de relaxamento?
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Que lindo!
Estão a ver aquela coisinha lá em cima? Pronto. Também tenho direito a uma lamechice de vez em quando!
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Faltam
... 36 dias para o casamento.
No outro dia sonhei que era o dia do casório, e eu não tinha ido buscar o vestido de noiva à loja. Chegava à quinta às seis da tarde, já o sol se punha e tinha a senhora do catering a dizer-me que já era tarde e eu nem sequer sabia do noivo.
Na realidade, ando calma que nem um caracol. Eu e o noivo, claro está. De vez em quando lá o lembro: é preciso comprar isto, é preciso tratar daquilo.
Mas quando pensava na organização de um casamento tinha a impressão de que ia ser uma correria desenfreada para tratar de tudo a tempo e horas. Não sei porquê, mas sinto que tenho tudo sob controlo. Estarei a esquecer-me de coisas?
Continuo com aquela sensação de que vamos ter um dia muito giro e estou ansiosa por casar com o meu babeziu.
P.S. Aceitam-se lembretes e sugestões.
No outro dia sonhei que era o dia do casório, e eu não tinha ido buscar o vestido de noiva à loja. Chegava à quinta às seis da tarde, já o sol se punha e tinha a senhora do catering a dizer-me que já era tarde e eu nem sequer sabia do noivo.
Na realidade, ando calma que nem um caracol. Eu e o noivo, claro está. De vez em quando lá o lembro: é preciso comprar isto, é preciso tratar daquilo.
Mas quando pensava na organização de um casamento tinha a impressão de que ia ser uma correria desenfreada para tratar de tudo a tempo e horas. Não sei porquê, mas sinto que tenho tudo sob controlo. Estarei a esquecer-me de coisas?
Continuo com aquela sensação de que vamos ter um dia muito giro e estou ansiosa por casar com o meu babeziu.
P.S. Aceitam-se lembretes e sugestões.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Dilema
Anjinho: Vai dormir, Sara!
Diabinho: Oh, não vás já, fica a ler mais uns blogzitos.
Anjinho: Olha que amanhã não vais conseguir levantar-te.
Diabinho: Consegues, consegues. Pensas num belo pequeno-almoço.
Anjinho: Olha que nem vais ter tempo de tomar pequeno-almoço. Vai dormir, vai...
Diabinho: Não ouças o estúpido do anjolas. Olha-me este!
Anjinho: Cala-te ó parvalhão, mas quem é que este cornudo pensa é? Ai...
Diabinho: Oh, não vás já, fica a ler mais uns blogzitos.
Anjinho: Olha que amanhã não vais conseguir levantar-te.
Diabinho: Consegues, consegues. Pensas num belo pequeno-almoço.
Anjinho: Olha que nem vais ter tempo de tomar pequeno-almoço. Vai dormir, vai...
Diabinho: Não ouças o estúpido do anjolas. Olha-me este!
Anjinho: Cala-te ó parvalhão, mas quem é que este cornudo pensa é? Ai...
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
KO
Ontem fui ao ginásio. Fiz o saco à pressa, porque ofereci resistência a mim própria, e lá decidi que ia fazer a aula de bicla das 7h15m. Quando estacionei, tinha logo o arrumador à perna a pedir dinheiro "para comer". O tanas. "Não tenho" respondi. "Ande lá!", retorquiu. A resmungar lá lhe dei o único dinheiro que tinha: uma moeda de cinquenta cêntimos. "Só?!?", diz-me ele. Cabrão, agora é que me irritaste. Virei-me para ele, disse-lhe duas ou três e reclamei a minha moeda de volta. Mas qual quê, já ele corria a bom correr.
Achei eu que era pouco provável que fosse o professor maluco a dar a aula, mas não, quando ia a descer as escadas já estava ele à porta do estúdio com aquele ar de "vocês vão-se tramar!". Já não arranjei senha, yes! Para minha grande surpresa, daí a um quarto de hora ia começar uma aula de combat. Ainda melhor. Não levei fitas e estava de calções (porque as calças prendem nos pedais), mas lá fui. Que maravilha, imaginei que estava a bater no arrumador que me tinha xulado os cinquenta cêntimos, perdi umas quinhentas calorias e fui acabar no banho turco.
Cheguei a casa revigorada e morta de fome e hoje quase não me consigo mexer. Dói-me tudo. Mas se o arrumador tivesse levado porrada mesmo, nem se levantava do chão. Não mesmo.
Achei eu que era pouco provável que fosse o professor maluco a dar a aula, mas não, quando ia a descer as escadas já estava ele à porta do estúdio com aquele ar de "vocês vão-se tramar!". Já não arranjei senha, yes! Para minha grande surpresa, daí a um quarto de hora ia começar uma aula de combat. Ainda melhor. Não levei fitas e estava de calções (porque as calças prendem nos pedais), mas lá fui. Que maravilha, imaginei que estava a bater no arrumador que me tinha xulado os cinquenta cêntimos, perdi umas quinhentas calorias e fui acabar no banho turco.
Cheguei a casa revigorada e morta de fome e hoje quase não me consigo mexer. Dói-me tudo. Mas se o arrumador tivesse levado porrada mesmo, nem se levantava do chão. Não mesmo.
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